Empresário assassinado em 19 de agosto por causa da divisão de propina de recursos desviados da Secretaria de Educação – em crime presenciado pelo próprio sobrinho do governador Carlos Brandão – vem tendo o caso abafado pela Polícia, ignorado pelo Ministério Público e desprezado pela Justiça
A imagem acima foi publicado nesta segunda-feira, 19, quando completa um mês da morte do empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho, no caso que ficou conhecido por “crime da Seduc”, por envolver recursos da Secretaria de Educação do governo Carlos Brandão (PSB).
Trinta dias depois do caso, o assassino, Gibson César Soares – que já havia cometido outro assassinato – está solto, após passar apenas 11 dias preso, a polícia tenta dar o caso por encerrado, sem investigar o desvio de recurso na Seduc e sem explicar a presença do sobrinho do governador, o secretário Daniel Brandão, na cena do crime.
– O assassino Gibson César Soares, que já cometeu outro assassinato e passou apenas seis meses preso, dessa vez passou apenas 11 dias preso e foi liberado por uma liminar de um desembargador. Que Justiça é essa, Brasil e Governo do Maranhão? Assassino, não réu primário, e solto?!? – clamaram os familiares de João Bosco, nas redes sociais.
O blog Marco Aurélio d’Eça estende o clamor ao Judiciário e ao Ministério Público chefiado por Eduardo Nicolau – e acusado de acobertar o governo Brandão.
Do governador Brandão, cobra-se apenas que explique o que o seu sobrinho estava fazendo na cena do crime…
O Crime de assassinato já foi elucidado: o assassino foi flagrado pelas câmeras de monitoramento e, inclusive, já confessou o crime. Caso encerrado. A suposta corrupção na seduc é outra coisa, que, claro, precisa ser investigado.
Resp.: E dentro desta investigação sobre a corrupção na Seduc o sobrinho do governador-tampão precisa dizer por que estava na cena do crime e sentou-se com assassino e vítima na mesma mesa.