Corre nos bastidores das investigações sobre o assassinato de João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho que seria Daniel Itapary Brandão o homem que aparece de camisa azul e calça caqui ao lado do vereador Beto Castro e do empresário morto; Polícia esconde informações
Análise da notícia
O assassinato do empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho, no dia 12 de agosto, na Ponta D’Areia, já era uma bomba para o governo Carlos Brandão (PSB) por envolver, segundo depoimento do próprio assassino, Gibson César Soares, a cobrança de propina de recursos da Secretaria de Educação.
Mas a bomba pode ser ainda maior para Brandão, pela presença de um indivíduo escondido pela polícia, mas que aparece em pelo menos um depoimento, comprovado pelas imagens das câmeras do prédio, também escondidas pela polícia controlada por Brandão.
Trata-se, segundo apontam analistas políticos, de Daniel Itapary Brandão, sobrinho do governador e nomeado por ele assessor especial do governo e conselheiro do Porto do Itaqui.
A informação foi da nesta quarta-feira, 14, pelo blog de Maldine Vieira, o primeiro a ligar o nome do sobrinho do governador ao “rapaz careca” citado no depoimento da viúva de João Bosco. (Leia aqui)
O primeiro depoimento que cita o tal “rapaz careca” (que seria Daniel Brandão) é o da esposa da vítima, Eliza Maria; ela contou à polícia que o vereador “Beto Castro, o rapaz careca e Bosco chegaram juntos ao Tapioca da Ilha” (lanchonete que fica no térreo do prédio Tech Oficce, palco do assassinato).
O rapaz careca chegou a sentar à mesa com o assassino de João Bosco.
Nas imagens já divulgadas na imprensa, de fato, aparece um rapaz careca ao lado de Beto Castro e Bosco Sobrinho, de camisa azul clara e calça caqui; as características físicas são as mesas de Daniel Brandão.
O problema é que essas informações estão sendo escondidas pela polícia, por ordem do Palácio dos Leões. emobra já tenham se espalhado por todos os meios políticos, blogs e aplicativos de troca de mensagens.
Caso confirmada a presença de Daniel Brandão, a suspeita de cobrança de propina já levantada pelo assassino ganha ainda mais força e escancara a corrupção no governo Brandão.
Nomeado pelo tio como secretário de Monitoramento de Ações Governamentais, Daniel Brandão atua nos bastidores do governo intermediando acordos e pagamentos, segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça.
Desde o assassinato de João Bosco Pereira, ele desapareceu do circuito.
A ordem do governo à polícia é que o caso seja “completamente abafado”.