Aliados, jornalistas e assessores do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes que disputa o Governo do Estado argumentam não ser possível sua candidatura em 2024, opinião confronta com o parecer de Especialistas em Direito Eleitoral
Já em campanha aberta pelo Governo do Estado, Lahésio garante, por intermédio de sua assessoria, que não pretende disputar as eleições em Imperatriz em 2024
Publicado nesta segunda-feira, 18, o post “Dr. Lahésio e Edivaldo já fazem campanha para 2024…”, que levanta discussão sobre o papel dos dois pré-candidatos a governador, abriu uma forte discussão nos bastidores da conjuntura eleitoral.
Para jornalistas, aliados e assessores do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, sua candidatura a prefeito de Imperatriz em 2024 é inviável pelo fato de que será exatamente naquele ano o encerramento do mandato para o qual ele fora reeleito, em 2020, embora tenha renunciado em 2022.
A assessoria de Comunicação do pré-candidato a governador também apresenta este argumento ao blog Marco Aurélio D’Eça, mas vai além, afirmando “não ser de interesse de Lahésio a disputa de 2024, qualquer que seja o resultado das eleições de 2022”.
Mas o advogado especialista em Direito Eleitoral Paulo Fretta Ribeiro aponta esta inviabilidade eleitoral apenas no caso de disputa na mesma cidade na qual já tenha sido reeleito.
– Assim, o ex-prefeito só poderia voltar a se candidatar a prefeito da mesma cidade nas eleições municipais de 2028 – diz Fretta Ribeiro. (Entenda aqui)
O grifo é do blog Marco Aurélio D’Eça, exatamente para manter o debate em evidência.
Afinal, Imperatriz não é São Pedro dos Crentes…
Esse advogado especialista em direito eleitoral deve estudar mais as jurisprudências do TSE. A muito tempo o Tribunal Superior Eleitoral já fechou precedente de não aceitar a reeleição do chamado prefeito itinerante. Assim sendo, Lahesio é inelegível para uma eleições executiva municipal de 2024 em qualquer cidade do Brasil. No máximo que ele poderia tentar seria vereador, o que poderia disputar inclusive em São Pedro dos Crentes. Rsrsrs