Em evento com evangélicos e militares em sua passagem pelo Maranhão, presidente defendeu modelo de família que ainda encontra respaldo apenas em meios específicos, pregando contra a orientação sexual e identidade de gênero fora do padrão heteronormativo; e foi denunciado pela vereadora de São Paulo, Erika Hilton
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, acatou denúncia da vereadora Erika Hilton (PSOL), de São Paulo, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), por discurso de ódio transfóbico em Imperatriz, na semana que passou.
Em discurso para evangélicos e militares conservadores, na cidade considerada reduto bolsonarista no Maranhão, Bolsonaro ridicularizou a orientação sexual e a identidade de gênero de pessoas trans, ao afirmar que quer cada pessoa vivendo de acordo com a condição em que nasceu.
– O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula como queria aquele decreto de 2009… – disse Bolsonaro.
Foi exatamente esta fala que motivou a abertura da investigação no STF.
De acordo a denúncia assinada por Erika Hilton e patrocinada pelos advogados Flavio Siqueira Junior e Lucas de Santana Módolo, “as falas do Presidente da República possuem um evidente caráter homofóbico e transfóbico, uma vez que apontam com desdém e desrespeito à existência de pessoas com orientação sexual e identidade de gênero distintas do padrão heteronormativo.”
Erika Santos Silva, mais conhecida como Erika Hilton é uma ativista dos direitos negros e LGBTQIA+. Filiada ao PSOL, foi eleita codeputada em São Paulo, nas eleições de 2018. Em 2020 tornou-se a primeira vereadora transgênero eleita em São Paulo e a mais votada do país.
Pelo discurso de Imperatriz, Bolsonaro pode ser condenado por crime de ódio e transfobia…
Jesus está voltando…esse mundo merece acabar …o errado virou o certo ,agora.
Só dá para sorrir7
Uma vereadora ao invés de um Dep. Federal ou do MP- pior, chancelado pela Justiça, enfim…
Ministra, apelidos ou algo parecido sempre foi normal no meio dos brasileiros e nunca se ouviu que alguém ficasse ferido ou tenha morrido .Acho que a senhora como representante do estado,tem que se preocupar com coisas mais sérias desse país,do que dar ouvido a picuinhas de uma vereadora problemática com traumas de família. Lembro a Ministra ,que existem grandes órgãos que tratam desses sintomas apresentado por essa vereadora, que deveria estar trabalhando por São Paulo,onde a cracolândia aumenta diariamente e ela por ser incompetente não apresenta nenhuma solução como parlamentar. Simplesmente,uma fofoqueira a seguir o Bolsonaro.
Res.: “Foi normal no meio dos brasileiros” quando havia o medo de reclamar, meu caro. Esse tempo já passou. Transfobia é crime; homofobia é crime. E é preciso mesmo denunciar; é preciso punição clara mesmo, para que outros transfóbicos e homofóbicos sejam desencorajados a achar que “isso é normal no meio dos brasileiros”. Não é.
O crime está em quem diz algo, que pode ser qualquer besteira, e muito menos do que luladrão já tenha dito.
O protagonista é criminoso antes de qualquer coisa, a perseguição é por ter sido dito por bolsonaro, não a frase em si.
E a lei estúpida é tão vaga e subjetiva que depende do humor de quem denuncia junto com quem acata, no caso, duas lepras que odeiam bolsonaro. E ainda tem quem defenda dizendo que é lei. Por isso o BR é um atraso só.
Vereadora ,o país anda passando por tantos problemas criado pelo LULA| e que em três anos o atual presidente não irá c conserta-lo. Agora vereadora pare de chorar por picuinhas e venha enxugar gelo no Maranhão.