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Ministério Público persegue São João no interior, mas faz vista grossa para festa milionária do governo Brandão

Sob o comando do procurador-geral Eduardo Nicolau, promotores argumentam que os gastos juninos não se justificam diante dos problemas municipais; mas o governo gasta R$ 25 milhões mesmo após aumento da pobreza e problemas no ferry boat e na Segurança Pública

 

Para fazer o “maior São João do mundo”, Carlos Brandão tirou R$ 25 milhões dos recursos públicos, mas isso o Ministério Público não vê

Análise da notícia

O interior maranhense está sofrendo uma verdadeira perseguição do Ministério Público e da Justiça neste período de festas juninas.

Sob o comando do procurador-geral Eduardo Nicolau, promotores estão acionando a Justiça para proibir realização de festas em vários municípios, sob alegação de que os gastos não se justificam diante “vários problemas”.

Mas o mesmo Ministério Público de Eduardo Nicolau faz vista grossa para o gasto milionário das festas juninas do governo Carlos Brandão (PSB), de R$ 25 milhões.

Com R$ 25 milhões, Brandão poderia, por exemplo, comprar ao menos três novos ferry boat para a travessia entre São Luís e a Baixada, que foi sucateada pelo próprio governo.

Mas isso o Ministério Público não vê.

Nomeado por Carlos Brandão para chefiar o Ministério Público, Eduardo Nicolau vê sua instituição perseguir prefeituras no interior

Se um município como Turiaçu, por exemplo, não pode gastar R$ 1,7 milhão com o São João por que o governo Brandão pode torrar R$ 25 milhões com a mesma festa?

Eduardo Nicolau foi reconduzido ao cargo pelo próprio Brandão; e fez questão de anunciar antecipadamente a liberação do “maior São João do mundo”.

Mas seu MP persegue diariamente municípios não-alinhados.

Será porquê?!?

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