Lideranças da legenda não-submissas ao ex-governador mostram força interna ao defender posições mais adequadas à história progressista do partido e impõem adiamento do encontro de tática marcado pela turma empregada no Palácio dos Leões
Ensaio
O deputado estadual Zé Inácio, o ex-vereador Honorato Fernandes, o ex-secretário Márcio Jardim e o sociólogo e professor Paulo Romão formam uma espécie de resistência de guerrilha no PT contra o autoritarismo d ex-governador Flávio Dino (PSB).
Mesmos em ser filiado ao partido, Dino quer mandar no PT – da mesma forma como manda no governo Brandão, onde decide tudo mesmo sem ter cargo.
A resistência já impôs, por exemplo, o adiamento do Encontro de Tática, em que a turma petista empregada por Dino tentaria chancelar as decisões do ex-governador.
Horonato Fernandes, que preside o PT de São Luís, Márcio Jardim e Paulo Romão são partidários do apoio ao senador Weverton Rocha (PDT), mais identificado com as lutas da esquerda e apoiador histórico de Lula.
Zé Inácio, por sua vez, embora aceite a composição com Carlos Brandão (PSB) – inventada por Flávio Dio – entende que o PT precisa indicar um vice raiz, e não o ex-secretário Felipe Camarão, há menos de um ano na legenda.
O próprio Zé Inácio já propôs seu nome para a composição.
Embora sem o controle da máquina partidária – e sem o financiamento do Palácio dos Leões – os quatro petistas conseguem chegar à base do partido, pouco ou nada identificada com Brandão e Camarão, criações do comunosocialista Flávio Dino.
É com esta batalha interna que o PT caminha para decidir seu rumo eleitoral no Maranhão, assim como em todos os anos eleitorais desde que o partido é partido.
A diferença, neste pleito, é que a resistência parece estar do lado certo da história…
Alguém pode mostrar onde estão escondidos os votos desse quarteto? E Talvez não faça um deputado estadual sem o carisma do Camarão. Querem aposta?
Imagine um mala desse com uma chave micha dos cofres públicos como vice-governador…, ia fazer pior que fez no Incra