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Silêncio de Edivaldo Júnior sobre o Senado incomoda o PSD

Pré-candidato a governador, ex-prefeito de São Luís não dá entrevistas, não se manifesta sobre a política maranhense e não articula apoio e alianças, apesar de ocupar toda programação de TV do partido que acolheu sua pretensão eleitoral

 

Edivaldo tem restringido sua campanha a registros fotográficos e a programas solo, sem contato com a imprensa sem debater o Maranhão e sem mostrar sua posição política

Aparentemente em lua de mel com o partido que o acolheu para disputar o Governo do Estado, o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior tem, na verdade, incomodado o PSD.

Embora seus dirigentes não expressem publicamente a insatisfação com a postura do seu candidato – sobretudo em relação à política de alianças e a disputa pelo Senado – há um clima de incômodo nos bastidores.

Presidido pelo deputado federal Edilázio Júnior, o PSD já se decidiu pelo apoio à reeleição do senador Roberto Rocha (PTB); e foi seguido por todas as lideranças, prefeitos e militantes do partido.

Mas Edivaldo manteve-se absolutamente mudo.

Único pré-candidato a governador que nunca deu uma entrevista nesta fase da pré-campanha, Edivaldo não se manifestou também sobre a aliança com Roberto Rocha, o que reforça a ideia de que seria ele uma espécie de “plano B” do ex-governador Flávio Dino (PSB).

Flávio Dino, aliás, a quem Edivaldo procurou logo após ter sido lançado pelo PSD, para dizer ao ex-governador que apoiaria sua candidatura ao Senado; este encontro foi revelado pelo Jornal Pequeno e nunca desmentido pelo ex-prefeito.

O apoio do PSD a um candidato a senador com o seu candidato a governador em outro projeto tende a gerar constrangimentos de parte a parte.

Para tentar corrigir este imbróglio, as lideranças pessedistas se movimentam para encontrar uma linha comum de ação.

Que engaje tanto o partido quanto o seu candidato…

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. EDIVALDO É MUITO GRATO AO FLAVIO DINO, FOI FUNDAMENTAL NAS DUAS VITORIAS PRA PREFEITURA DE SÃO LUIS E AJUDOU MUTO NA ADMINISTRAÇÃO DE EDIVALDO

    Resp.: Garanto a você que o Weverton e o PDT foram muito mais fundamentais. Não fosse o senador pedetista, Edivaldo nem seria candidato; nem em 2012, nem em 2016, épocas em que Flávio Dino tinha outras preferências.

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