Ex-governador conta, inclusive, com a mídia ligada ao grupo Sarney para enterrar o debate sobre o combate à fome e o desenvolvimento do Maranhão, que ele prometeu melhorar e não conseguiu nos quase oito anos de mandato
Dono da campanha do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) e candidato a senador, o ex-governador Flávio Dino (PSB) que jogar para debaixo do tapete o debate sobre a miséria do Maranhão.
Fracassado no combate à pobreza, Dino tenta nacionalizar a campanha para evitar que o assunto fome seja tratado na campanha; para isso, conta com a ajuda do poderoso Grupo Mirante, a quem tem feito gestos desde que deixou.
Foi exatamente na Mirante que Flávio Dino desmentiu a si8 mesmo, negando, em 2018, que havia prometido, no palanque de posse, varrer a miséria do Maranhão.
Os índices sociais do estado, porém, são os priores da história, após quase oito anos de mandato do comuno-socialista.
Por isso, ele prefere evitar o assunto; e acha que se a Mirante não falar disto, o maranhense não saberá.
Ocorre que na era das redes sociais, a população tem informação para além das redes de TVs e rádio; a internet, por mais precária que seja, chega a todos os lugares.
E um fato Flávio Dino não pode negar: a miséria no maranhão piorou em seu governo.
A Mirante, no início do mandato de FD, fazia oposição declarada ao governo do estado, pois dizia praticar um jornalismo isento e independente. Naquela época, os cofres públicos estavam fechados para o agrupamento miranteano. Porém, de uns tempos para cá, o cenário mudou e, consequentemente, a linha editorial do grupo de comunicação também, afinal, começou a cair o dinheiro da SECOM na conta do grupo Mirante. Hoje, é Deus no céu e Flávio Dino/Brandão na terra, com direito até a demissão de um importante radialista/comunicador/apresentador de um dos programas de maior audiência do rádio AM maranhense, a mando de Ricardo Cappelli. Tinha locutor, apresentador de programa de final da tarde/início da noite, que batia dia sim e dia também no governo do estado. Hoje, esse mesmo apresentador, está surdo, mudo e calado (só São Jorge na causa). Sobrou até para o prefeito Braide, cuja gestão sofre diariamente um intenso bombardeio nos telejornais, mídias eletrônicas e tudo mais. O que o dinheiro público não faz, não é?!?!