Deputado estadual do PSB chama o chefe da Comunicação do governo-tampão – homem de confiança do próprio ex-governador – de “oligofrênico que faz política de DCE”; e pede o afastamento do desafeto
As reações à declaração do senador Weverton Rocha (PDT) – de que seu grupo não votará mais no ex-governador Flávio Dino (PSB) para o Senado – ainda repercute intensamente nas redes sociais, em blogs e entre a classe política.
Pancada em cheio no Palácio dos Leões, o reposicionamento do senador é visto como consequência da postura beligerante e agressiva encarnada pelo secretário de Comunicação Ricardo Capelli, homem de confiança do ex-governador Flávio Dino e espécie de cão-de-guarda do governador-tampão Carlos Brandão (PSB).
– Tem algo estranho; queremos alianças, mas quem era para comunicar e ser uma ponte boa de diálogo “tem mais o que fazer”. tem mesmo: passar o dia todo sendo chato, brigando no Twitter, chamando os outros para marchar – acusou o deputado estadual Dr. Yglésio (PSB), aliado de Brandão e ele próprio um dos alvos de Capelli.
Para Yglésio, o “pitbull albino das laranjeiras” é responsável pelo rompimento de Weverton e atrapalha, também, as negociações de aliança entre Brandão e o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL).
Yglésio não é o único membro da classe política a comentar e repercutir a decisão de Weverton de não mais votar em Dino.
E todas posições são, no mínimo, de culpa ao próprio Palácio dos Leões; não há, nem mesmo entre os aliados do Palácio dos Leões, quem veja pontos negativos na decisão do senador pedetista.
Para a classe política, a nova postura de Weverton vai encorpar sua campanha e garanti-lo no segundo turno.
E esse foi apenas o primeiro de uma série de fatos políticos envolvendo o senador nas próximas semanas.
Mas esta é uma outra história…