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Inchado, grupo do governador-tampão começa a gerar insatisfações…

Ex-secretários que não conseguiram emplacar sucessores em suas pastas, pré-candidatos a deputado federal e estadual e até gente mais ligada ao ex-governador Flávio Dino começam a se manifestar mais criticamente em relação a Carlos Brandão, que não consegue atender a todos

 

A inchada base do governador-tampão; sem espaço para todos, as insatisfações começam a surgir em todos os níveis

Nas últimas semanas espocaram na mídia sinais de insatisfação na inchada base formada a peso de ouro pelo governador-tampão Carlos Brandão (PSB) para embalar sua pré-candidatura à reeleição.

A manifestação crítica do deputado estadual Duarte Júnior (PSB) sobre a bancada federal foi uma delas; a guerra de bastidores entre o secretário Ricardo Capelli e o chefe da comunicação da campanha, Sérgio Macedo, pelo controle da mídia sarneysista e dinista foi outra. 

A mais sintomática, no entanto, foi a do auto-intitulado “neto de Jackson Lago”, o ex-secretário de Agricultura Rodrigo Lago.

Rodrigo – que na verdade é filho do ex-deputado Aderson Lago, primo distante de Jackson – aproveitou a semana santa para falar de traição, num lamento bíblico que chamou atenção nas redes sociais.

Sua insatisfação se dá pelo fato de não ter emplacado na Secretaria de Agricultura o ex-vereador Ivaldo Rodrigues.

A cantilena do “neto de Jackson Lago” nas redes sociais; falas de traição e desabafo apenas 20 dias depois do início do governo-tampão

Houve também notícias sobre suposta insatisfação do ex-diretor do Detran-MA, Francisco Nagib, que deixou a campanha do senador Weverton Rocha (PDT) em troca de espaços no governo, mas teria sido preterido em favor de novos aliados cooptados.

Quem acompanha os bastidores do governo-tampão diz que o clima de expectativa começa a esvaziar por causa das decepções na distribuição de cargos de primeiro, segundo e até de terceiro escalões.

Dizem que até o próprio Flávio Dino (PSB) já começou a jogar indiretas contra o sucessor e que essas indiretas tendem a se tornar mais públicas nos próximos meses.

É o resultado direto do inchaço da máquina para fins eleitoreiros…

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