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Investigação do Ministério Público pode envolver Flávio Dino, Bolsonaro e Carlos Brandão com empresa acusada de fraude

Procuradoria da República vai investigar denúncias de favorecimento à construtora maranhense Engefort, acusada de fraudar licitações na Codevasf e que, só no Maranhão, recebeu quase R$ 100 milhões em obras

 

O próprio ex-secretário Clayton Noleto anunciou obras em favor da Engefort, acusada de fraudar licitações em todo o país

O PSOL apresentou à Procuraodria-Geral da República, nesta terça-feira, 12, denúncia contra a empreiteira maranhense Engefort, acusada de fraudar licitações no governo Jair Bolsonaro (PL).

A empresa, que é de Imperatriz, também atuou no governo Flávio Dino/Carlos Brandão (ambos do PSB), onde ganhou obras de mais de R$ 60 milhões, desde 2019.

Segundo denúncia do jornal Folha de S. Paulo, a Engefort usava uma empresa de fachada para fraudar as concorrências no governo Bolsonaro, sobretudo na Codevasf, onde ganhou mais de 70% das licitações, em vários estados.

No Maranhão, a empreiteira atuou na recuperação da MA-020, no trecho Coroatá e Vargem Grande, e na MA-006.

A representação do PSOL pede que sejam investigadas as relações da empreiteira – e seus sócios –  com o presidente Jair Bolsonaro, com o ex-ministro do desenvolvimento Regional, Marcelo Moreira, e com o presidente da Codevasf.

Caberá á PGR decidir se abre ou não investigação…

Marco Aurélio D'Eça

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