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De como Bolsonaro ajudou a dobrar o orçamento de Flávio Dino em 2021

Governo Federal repassou R$ 15,7 bilhões, em forma de auxílios, repasses diretos e isenções fiscais, quase o mesmo valor que o governo maranhense tinha para movimentar no segundo ano da pandemia de coronavírus – e que, de uma forma ou de outra, aumentou a arrecadação de impostos no estado

 

Chamado de demônio o Flávio Dino, Bolsonaro ajudou a aumentar a arrecadação do Maranhão, ainda que indiretamente, repassando quase R$ 16 bilhões

Acusado de ser o demônio pelo ex-governador Flávio Dino (PSB), o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou em suas redes sociais que liberou ao Maranhão no período da pandemia (2020/2021) nada menos que R$ 15,7 bilhões.

Esse valor quase dobrou o orçamento de R$ 21 bilhões que o próprio Dino gerenciou em 2021.

Significa dizer que a liberação de recursos de Bolsonaro para Flávio Dino – somada ao dinheiro do próprio estado – fez circular no Maranhão quase R$ 37 bilhões apenas no segundo ano da pandemia de coronavírus.

Não se explica, portanto, que Dino não tenha conseguido amenizar os efeitos da miséria no estado, não tenha melhorado a qualidade das rodovias e não tenha garantido reajuste aos servidores públicos.

Pior: Flávio Dino agora acusa o próprio Bolsonaro pelo aumento da miséria no Maranhão.

Veja os valores repassados por Bolsonaro a todos os estados, incluindo o Maranhão de Flávio Dino e Carlos Brandão

Só em auxílios e benefícios durante a pandemia, Bolsonaro liberou ao Maranhão nada menos que R$ 13,9 bilhões, dinheiro que, de uma forma ou de outra, circulou no estado; e com os sucessivos aumentos de impostos promovidos pelo governador, significa dizer que, a partir de Bolsonaro – Dino aumentou a arrecadação do Maranhão. 

Flávio Dino entregou o governo para o seu sucessor, Carlos Brandão (PSB), com a malha viária comprometida, servidores públicos em greve por falta de reajuste e o Maranhão na rabeira da fome no Brasil.

Os números mostra, por exemplo, que o governo teve arrecadação suficiente – beneficiado direta ou indiretamente por Bolsonaro – para promover o reajuste de cerca de 34% para os professores.

E para onde foi o dinheiro?

Gato comeu?

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