De Luiz Fernando Silva a Aderson Lago, passando por José Reinaldo Tavares e Julião Amin, vice-governador traz de volta à cena figuras que já estavam aposentadas da política, em uma gestão totalmente diferente da pensada pelo próprio Flávio Dino em 2014
Ensaio
O governo-tampão de Carlos Brandão (PSB), que começa neste sábado, 2, será uma espécie de volta ao passado na política do Maranhão.
O próprio vice-governador é uma figura de outros tempos, representante da tradicional política coronelista do sertão maranhense, que o ainda governador Flávio Dino (PSB) prometeu “varrer da política” nas eleições de 2014.
E de fato varreu, mas apenas por uns tempos.
O que se vê ressurgir no cenário político maranhense a partir da perspectiva de ascensão de Brandão são tipos como os ex-deputados Aderson Lago e Julião Amin, o ex-prefeito de Ribamar, Luiz Fernando Silva, e o ex-governador José Reinaldo Tavares, para ficar apenas em alguns nomes.
Todos eles – alguns há anos – já estavam de pijama em suas casas, aposentados da política.
E todos viveram em uma outra época da política, já desfocada na atual conjuntura.
Mas são com estas personagens que Brandão mantém relação desde sempre; natural que queira estar com eles no governo.
O futuro governador-tampão não tem relação não conhece e sequer sabe o nome de algumas das jovens lideranças surgidas a partir da vitória do próprio Flávio Dino.
Tanto que errou o nome de um dos expoentes do PSB nacional – o prefeito de Recife João Campos – e até o do atual presidente do PT maranhense, Francimar Melo.
O tipo de política pensada e praticada por Carlos Brandão é diferente da exercida por lideranças como os senadores Eliziane Gama (Cidadania) e Weverton Rocha (PDT), o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (sem partido), e os também pré-candidatos Edivaldo Júnior (PSD) e Dr. Lahésio Bonfim (PTB).
É uma política diferente até mesmo da de alguns dos seus próprios aliados, como os deputados estaduais Duarte Júnior (PSB) e Dr. Yglésio (sem partido), e o prefeito de Caxias, Fábio Gentil (PRB).
Carlos Brandão exercerá, portanto, um governo da vota ao passado, em práticas, costumes e ações.
Será bom para o Maranhão?!?
Amigo,quem envelhece é o tempo e o corpo ,mas a mente continua viva. Uma vez perguntaram ao Pelé se ele ainda teria condições de jogar mais alguns anos nos EUA. Ele disse:quem deve correr é a bola não ele. Para bons entendedores poucas palavras bastão.