Comunista que loteou o sistema de Segurança com dezenas de pastores ou indicados de pastores em cargos de capelão nas forças de segurança hoje tem quase nenhuma relação com as igrejas, mais alinhadas ao bolsonarismo
A chamada farra dos capelães – hoje já anulada pelo Supremo Tribunal Federal – embalou as campanhas do governador Flávio Dino (PSB) em 2014 e, principalmente, em 2018.
Num claro uso eleitoreiro da estrutura do estado, Dino nomeou dezenas de pastores ou indicados de pastores para postos de capelão na Polícia Militar, no Corpo de Bombeiros e até no sistema penitenciário.
Em troca, recebeu adesão em massa de igrejas evangélicas, sobretudo a Assembleia de Deus.
Mas hoje, Flávio Dino tem pouco ou ne nenhum espaço nas igrejas evangélicas.
A chegada de Jair Bolsonaro (PL) à presidência levou as igrejas em todo o país a um patamar de poder e influência nunca vistos no país; e fez com que lideranças crentes passassem a ver com maus olhos os esquerdistas, sobretudo os comunistas, como Flávio Dino.
Às vésperas de deixar o cargo para concorrer ao Senado, Dino não faz qualquer movimento em direção às igrejas, sobretudo a mesma Assembleia de Deus agraciada com capelanias a toque de caixa.
No Maranhão, a AD tem forte vínculo com o bolsonarismo, e tende a apoiar a candidatura do prefeito Dr. Lahésio Bonfim (PTB).
E Flávio Dino vai ter que usar de outra forma a estrutura do governo para viabilizar sua candidatura ao Senado.