Auxiliares mais próximos do governador Flávio Dino veem com pessimismo a formação da aliança em âmbito nacional, o que dificultará para o vice-governador a vinculação de sua imagem à do ex-presidente Lula
Dois dos principais aliados do governador Flávio Dino (PSB) manifestaram nos últimos dias o pessimismo com a formação da federação partidária entre o PT e o PSB em âmbito nacional.
A formalização da aliança nacional seria a única chance de o vice-governador Carlos Brandão – ainda no PSDB, mas com transferência anunciada para o PSB – vincular diretamente a sua imagem à do ex-presidente Lula (PT), principal objetivo de Flávio Dino.
Na segunda-feira, 7, o secretário de Saúde e pré-candidato a deputado estadual Carlos Eduardo Lula admitiu ao programa Bastidores, da TV Mirante, que o debate é nacional e sem a influência direta do Maranhão.
– Infelizmente há debates que não se travam aqui no Maranhão. Na composição com outros estados, tem um gargalo em São Paulo: a candidatura do Márcio França e do Haddad a governador do estado, que estão impedindo essa união no país – disse Lula.
Também na segunda-feira, 7, em conversa direta com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, o secretário de Cidades Marcio Jerry classificou como “remota” a federação ente PT, PSB, PCdoB e PV.
– Há a federação com PT e PV e uma outra possibilidade, melhor, porém remota, que inclui o PSB – admitiu Jerry, ao falar sobre a chapa do PCdoB para as eleições de deputado federal.
Sem a federação, ainda que os dois partidos se coligue para uma chapa nacional – com Lula tendo o ex-governador Geraldo Alckimin como vice – o ex-presidente fica desobrigado de assumir o palanque de Brandão no Maranhão.
Lula já manifestou várias vezes, inclusive ao próprio Flávio Dino, que prefere a candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) no Maranhão.
Mas esta é uma outra história…