Apesar do discurso de unidade e relacionamento harmônico com o Poder Executivo, parlamentares aliados a outros candidatos a governador se realinham para dar mais poder político à Casa na relação com o futuro governo, o que não acontecia desde 1995
Os discursos todos foram de harmonia e boa convivência, com independência, na reabertura da Assembleia Legislativa.
Na prática, porém, o futuro governo Carlos Brandão (PSDB), que assume em abril, vai enfrentar uma realidade diferente da que vem sendo conduzida pelo governador Flávio Dino (PSB).
Para começar, o maior bloco da Casa, com 19 deputados, será comandado pelo PL e pelo PDT, que têm como líderes estaduais, respectivamente, o deputado federal Josimar Maranhãozinho e o senador Weverton Rocha, ambos candidatos a governador.
Além de PL e PDT, o bloco reúne também deputados do PRTB, PTB, PSL, PMN, PTC, PSDB e Republicanos.
Carlos Brandão precisará também de muito jogo de cintura na relação com o presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB), e com seu vice, Glalbert Cutrim (PDT), ambos aliados de Weverton Rocha.
Será uma situação bem diferente da vivida na Assembleia ao longo dos últimos 28 anos, em que os governos – todos eles – tinham absoluto controle da Casa.
Uma prova de fogo e tanto para o poder de articulação do vice-governador…
Na assembleia do estado,tem muita gente se fazendo de morto para comer o coveiro. Cuidado Brandão.
Galera ai maioria vai mudar de partidos! O jogo vai alterar muito, e acho que Brandão vai levar a melhor, a mão do leão é pesada