Apesar da pressão do vice-governador e de seus aliados por uma candidatura única, Flávio Dino não encontrou condições políticas e viu riscos de rachar a base; e preferiu preservar o apoio tanto de Weverton Rocha quanto de Simplício Araújo para o Senado
Deu a lógica política no debate sobre as eleições de outubro na base do governo Flávio Dino (PSB).
Serão três candidatos ao governo: o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o senador Weverton Rocha (PDT) e o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (Solidariedade).
Apesar da pressão dos seus aliados por uma candidatura única – e mesmo após 60 dias de Flávio Dino anunciar sua “escolha pessoal” por ele – Brandão não conseguiu impor seu nome à base, que segue, em sua maioria, com a candidatura de Weverton.
O senador comunicou a Flávio Dino ainda pela tarde que não haveria recuo da sua candidatura e foi recebido oficialmente como candidato na sede do PDT. Simplício divulgou vídeo nas redes sociais e anunciou que deixaria o governo para iniciar a campanha no interior.
A base partidária segue em sua maioria com Weverton, que tem apoio do PDT, DEM, PSL, PRB, Rede Sustentabilidade, PP, o diretório municipal do PT e a senadora Eliziane Gama, do Cidadania.
Brandão tem o PSDB, o PSB, uma parte do Cidadania, parte do diretório estadual do PT e o PCdoB.
Simplício vai com o Solidariedade.
Coube a Flávio Dino acatar a decisão dos dois e receber de bom grado o apoio, preservando sua candidatura ao Senado, assim como adiantou o blog Marco Aurélio D’Eça.
Com as três candidaturas postas, a partir de agora os movimentos são para reorganizar grupos e atrair partidos, até julho, quando serão realizadas as convenções.