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Edivaldo enfrenta dificuldade para montar palanque

Ex-prefeito de São Luís não consegue atrair candidato a deputado federal e estadual e perde ainda mais força com a desistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, da disputa presidencial

 

Seis meses depois de lançar candidatura ao governo, Edivaldo mantém-se com base restrita aos deputados Edilázio Júnior e César Pires

Campanha que começou com intensa força, alcançando bons índices nas pesquisas, mas que perdeu ânimo no final de 2021, a do ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) começa a enfrentar dificuldades para montar palanque.

Com seu estilo isolado, Edivaldo não avançou nos últimos meses pelo interior maranhense, mantendo-se apenas nas redes sociais, o que dificultou a atração de interessados para disputar as eleições pelo PSD.

Nesta segunda-feira, 24, viu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), desistir da candidatura presidencial, o que isola ainda mais o seu partido, que vai necessitar de federações partidárias.

Sem base eleitoral, sem nominata de candidatos a deputado federal e estadual e sem alianças partidárias, Edivaldo Júnior poderá enfrentar ainda mais obstáculos se o PSD decidir-se por federações com PDT, PSDB ou PT, indicando o vice de Lula.

Neste caso, o ex-prefeito de São Luís terá que brigar diretamente pela preferência partidária no Maranhão com candidatos a governador do porte do senador Weverton Rocha (PDT) e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Mas esta é uma outra história…

Marco Aurélio D'Eça

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