Mesmo diante de um governador – e de um vice-governador que está prestes a assumir a estrutura de poder – senador do PDT mostrou prestígio entre aliados, mantendo seu grupo absolutamente unido, e ganha condições pra articular-se como candidato, seja da base, seja por um grupo com outras forças políticas
Duas situações foram demarcadas claramente na reunião desta segunda-feira, 29, entre o governador Flávio Dino (PSB), sua base e seus pré-candidatos a governador:
1 – Ele quer mesmo a candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSB), por motivos óbvios, de depender da estrutura do governo para sua candidatura ao Senado.
2 – Dino mostrou que não tem força para impor uma unidade à base, cuja maioria está claramente posicionada pela candidatura do senador Weverton Rocha (PDT).
A reunião deixou claro, também, que Dino perdeu as condições de liderar o grupo.
Weverton Rocha sai fortalecido da reunião por que conseguiu mostrar prestígio diante de um governador e de um vice prestes a assumir o poder.
Além de impor um adiamento da decisão, manteve seu grupo de aliados totalmente unido; e agora já sabe que Flávio Dino quer e vai trabalhar por Brandão.
Até janeiro, o senador pedetista mantém a costura por alianças políticas que fortaleçam seu projeto.
Seja como candidato do governo – com a solução Roberto Arruda – seja como líder de um grupo que deve juntar outras forças.
Mas esta é uma outra história…