Sem nominata no PSC capaz de atingir o coeficiente partidário nas eleições de 2022, deputado federal apostava na filiação ao mesmo partido de Bolsonaro para ganhar peso eleitoral no Maranhão; só não esperava que o presidente seguiria para o PL, do seu arqui-inimigo Josimar Maranhãozinho
Até então tranquilo quanto ao futuro de sua reeleição, o deputado federal Aluisio Mendes (PSC ) passou a se preocupar, de fato, com o risco de acabar não conseguindo legenda suficiente para garantir novo mandato em 2022.
O parlamentar tem o controle absoluto do PSC, mas não tem uma chapa forte de candidatos a deputado federal que possa somar a ponto de o partido garantir o coeficiente partidário – algo em torno de 160 mil votos – que garanta ao menos uma vaga na Câmara Federal.
A solução que vinha sendo esperada por Aluisio era a entrada no mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, o que garantiria a ele musculatura tanto para atrair candidatos quanto para ter legenda suficiente e entrar no rateio das vagas.
O problema é que Bolsonaro deve mesmo se filiar ao PL, que, no Maranhão, é controlado pelo arqui-inimigo de Mendes, o também deputado federal Josimar Maranhãozinho.
Numa ação já meio que desesperada, Aluisio ainda tentou reforçar o senador Roberto Rocha (sem partido) na tentativa de tomar o PL, via Bolsonaro, o que foi vetado pelo presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.
Agora, o deputado federal terá que buscar uma reconciliação com Maranhãozinho ou encontrar outras formas de fortalecer o seu PSC.
Caso contrário, verá o sonho da reeleição ir por água abaixo…