Sem opções na oposição e entre os nomes da base do governo Flávio Dino – apesar dos acenos de Carlos Brandão – aliados da ex-governadora Roseana Sarney veem no ex-prefeito de São Luís uma forma de contrapor o projeto de poder representado pelo atual governador
Os aliados da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e os remanescentes do grupo Sarney começaram a ver na candidatura do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), a opção para contrapor o projeto de poder capitaneado pelo governador Flávio Dino (PSB).
Edivaldo já está, inclusive, filiado a um partido da base sarneysista; e seus operadores já se reuniram com Roseana.
Para os sarneysistas – que são assediados também pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – Edivaldo representa a melhor opção para contrapor Flávio Dino.
Na avaliação dos principais aliados de Roseana, a soma de suas intenções de votos com as de Edivaldo garantem, no mínimo, a presença do ex-prefeito no segundo turno; para os roseanistas, a alta rejeição da ex-governadora tende a ser reduzida pelo carisma do próprio Edivaldo.
Mas Carlos Brandão também começa a fazer gestões para ter em seu palanque a estrutura sarneysista e os cerca de 30% do eleitorado que o grupo detém.
Com Brandão já estão remanescentes de peso do grupo Sarney, como o secretário Luiz Fernando Silva, o ex-presidente da Assembleia Arnaldo Melo (MDB), o deputado federal Gastão Vieira (PROS), e o ex-secretário de Comunicação de São Luís, Joaquim Haickel, além de vários outros deputados estaduais e prefeitos.
Mas Haickel chegou a publicar artigo, neste fim de semana, em que acena para esta aliança sarneysista em torno do ex-prefeito de São Luís.
O marqueteiro da campanha de Brandão é o jornalista Sérgio Macedo, ex-secretário de Roseana e ex-superintendente do Grupo Mirante.
Mesmo assim, expoentes do PSD, do MDB e do PV entendem que a maior parte do grupo estará mesmo no palanque de Edivaldo Júnior,
Por entender que esta é a melhor opção de sobrevivência do grupo…
Entendo que uma composição de chapa tendo ROSEANA como candidata ao governo e Edivaldo como vice vai dá muita preocupação para Flávio Dino.