Posição adotada em 2006 no Distrito Federal pelo então governador Joaquim Roriz para evitar racha na base e garantir dois palanques a ele na disputa entre o então senador do DEM e a vice-governadora Maria Abadia é defendida por aliados como saída para o governador Flávio Dino na disputa de 2022
Ensaio
O blog Marco Aurélio D’Eça publicou, em 22 de junho o post “Demora de Flávio Dino diminui sua liderança e prejudica Brandão e Weverton…”.
O texto, tratava da difícil situação do governador na disputa entre o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT); e apontou a “solução José Roberto Arruda” como saída para evitar um racha.
A “solução José Roberto Arruda” é o nome dado à posição adotada pelo então governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), em 2006, para tentar neutralizar os efeitos da disputa entre dois aliados: o então senador José Roberto Arruda (PFL) e a vice-governadora Maria Abadia (PSDB).
Candidato ao Senado, Roriz decidiu declarar apoio à sua vice tucana; mas atendeu ao pedido de Arruda para ser candidato ao Senado também no palanque pefelista.
Resultado: o candidato do PFL elegeu-se com 50,38% dos votos. (Saiba mais aqui)
O post de junho do blog Marco Aurélio D’Eça foi baseado em conversas com aliados de Brandão, de Weverton e com membros do núcleo Duro do Palácio dos Leões.
A ideia é que Dino, mesmo optando por um ou por outro como seu candidato oficial, garanta ao preterido a possibilidade de também apresentá-lo como candidato a senador em suas andanças pelo interior.
E que vença o melhor.
A “solução Roberto Arruda” é aceita naturalmente por aliados de Weverton, que, aliás, já declaram Dino como seu candidato a senador. (Entenda aqui, aqui e aqui)
Inseguros, os aliados de Brandão, por outro lado, preferem uma imposição de Dino em seu favor, passando a tratar Weverton como adversário.,
Afinal, o exemplo da também tucana Maria Abadia deixa o ninho ressabiado…
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