Inauguração da loja que tem como marca a réplica da Estátua da Liberdade abriu uma reação política, desnecessária e sem sentido nas redes sociais, que chegou a envolver até secretário de estado
Virou polêmica nas redes sociais a instalação da réplica da estátua da liberdade, que a empresa Havan usa como parte de sua identidade visual.
A empresa está abrindo uma unidade em São Luís, o que gerou uma discussão bairrista, tola, provinciana e cafona; a história envolveu até o secretário de Cidades, Márcio Jerry, que foi às redes protestar conta a estátua.
Discussão ideológica, tola, desnecessária e sem sentido algum, repita-se.
Comandada pelo empresário Luciano Hang, a Havan usa em sua marca símbolos da cultura e da história norte-americanas, como a Casa Branca, de Washington DC, usada em sua fachada, e a Estátua da Liberdade, símbolo de Nova York.
Luciano Hang é vinculado umbilicalmente ao presidente Jair Bolsonaro; talvez por isso o debate tenha ganhado corpo no “comuno-socialista” Maranhão, envolvendo até mesmo o secretário Márcio Jerry, além de publicitários, atrizes e atores vinculados ao governo Flávio Dino (PSB).
Mas a marcha contra a estátua parece não ter alcançado o corpo necessário para manifestações contrárias da população.
As críticas à reação de Márcio Jerry – e aos seus aliados nos protestos – têm sido duras nas redes sociais.
Em que pese a postura política questionável do seu dono, a Havan vai gerar milhares de empregos diretos e indiretos no estado. E como empresa privada que é, tem o direito de criar sua marca, hoje espalhada em praticamente todos os estados brasileiros.
Se a réplica da estátua da liberdade soa cafona em solo brasileiro, é uma questão de gosto e pureza cultural, mas não dá o direito de impedir o seu uso.
E brigar contra sua instalação, mostra mais cafonice ainda…