Mesmo após oito anos de gestão de Edivaldo Júnior – período em que o problema foi mostrado ano após ano – comunidade na região central de São Luís segue alagada com as chuvas, sem solução à vista para um problema simples de resolver
O blog Marco Aurélio D’Eça passou os oito anos de mandato do ex-prefeito Edivaldo Júnior cobrando do seu setor de obras uma solução para o alagamento do bairro do Coroado. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, mais aqui e também aqui)
Todo ano o prefeito e sua equipe prometiam soluções que nunca chegaram; e a comunidade segue alagada, como mostra o vídeo gravado por moradores, após as chuvas da tarde de sexta-feira, 11.
Como se vê nos links acima, o problema se arrasta desde a gestão de João Castelo, quando se iniciou o derrame de dinheiro no canal; e chega a 2021, em plena gestão de Eduardo Braide (Podemos)
Curiosamente, o Governo do Estado entregou ontem uma quadra com pracinha reformada à comunidade. A inauguração se deu horas depois da enchente nas ruas, sequer tratada pelos representantes do governo.
A solução o alagamento da parte mais baixa do Coroado – já mostrada aqui neste blog – é tão simples que fica até ridículo: basta a desapropriação de um dos imóveis construídos irregularmente na avenida Carlos Macieira, às margens do Igarapé que corta o bairro.
Com a desobstrução, a água da chuva encontra passagem direta para o igarapé e para o pântano que compõe as matas do 24º Batalhão de Caçadores.
A esperança da solução se volta agora ao prefeito Eduardo Braide.
Que precisa fazer uma visita à comunidade…
Prwzado Marcos,
Sou engenheiro civil do Ministério do Desenvolvimento Regional, e tenho un trabalho academico na Bacua Hidrográfica do Bacanga com a Profa. DRA. Edilea Dutra da UFMA, que engloba a comunidade do Coroado, Coroadunho e adjacencias. O problema, data venia, não é tao simples assim. Tem que ser feito um projeto de engenharia baseado no drenagem natural da bacia e que contemple comportas para que quando a mare estiver cheia não entre pra dentro do rio e impeça o fluxo natural das aguas. Imagine a seguinte situação: chovendo e a maré cheia?