O deputado estadual Zé Inácio, durante sessão virtual da Assembleia Legislativa, falou sobre a aprovação da vacina russa Sputnik V, pela Anvisa.
“Foi um passo importante com o objetivo de vacinar toda a população brasileira, em especial a população do Nordeste. Eu acho que a decisão demonstra que a vacina tem que ser uma das metas prioritárias dos nossos governantes e aí eu destaco a atuação do Consórcio Nordeste, dos governadores do Nordeste, como a luta do Governador Flávio Dino nessa batalha em favor da vacina para garanti-la em massa para a população maranhense.”, disse.
O deputado criticou aqueles que têm questionado a eficácia da vacina e definiu como política a decisão da Anvisa, aprovando apenas 1% da quantidade de doses solicitadas pelos governadores do Nordeste, que era de 37 milhões de doses, dessas pouco mais de 4 milhões seriam para o Maranhão.
“Após a decisão da Anvisa, setores bolsonaristas continuam questionando a eficácia da vacina, com o seu negacionismo de sempre. Sabemos que essa decisão da Anvisa tem um viés altamente político, e nós observamos isso por conta da quantidade que foi aprovada para o Nordeste (apenas 1% da quantidade que está sendo contratada pelos Estados). No Maranhão foi apenas 1% liberado, o que corresponde a 140 mil doses apenas. Ou seja, se a vacina não tivesse eficácia, isso significaria colocar milhares de pessoas em risco no País. Isso demonstra que a Anvisa não liberou mais vacinas simplesmente por conta da guerra política que Bolsonaro trava com os governadores sobre a vacina, sobretudo no Nordeste”, afirmou.
Zé Inácio também criticou a postura negacionismo do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia e sua influência na decisão da Anvisa para aprovação da vacina.
“Bolsonaro tem medo de que, com a liberação de todas as doses da vacina Sputnik V solicitadas pelos governadores do Nordeste, esses estados, em especial o Maranhão – onde o governador Flávio Dino tem repreendido seu descaso com a pandemia veemente, vacinem 100% da sua população antes do restante do país, ou seja, antes que ele “mate” 500 mil brasileiros.”, afirma.
Da Assessoria