Comunistas ainda aguardam a votação das propostas de reforma eleitoral no Congresso Nacional para decidir se aceitam a incorporação pelos socialistas ou mantêm-se autônomos em 2022
A direção nacional do PCdoB defende a criação da “federação partidária”, modelo em que partidos podem se unir nas eleições sem que deixem de existir de forma autônoma.
Essa seria a alternativa da legenda para garantir a superação da cláusula de barreira nas eleições de 2022 e evitar a incorporação pelo PSB.
Os socialistas trabalham pela filiação de lideranças comunistas, como o governador do Maranhão, Flávio Dino, a ex-deputada federal Manuela D’Ávila e o ex-deputado federal Orlando Silva.
Eles, no entanto, preferem aguardar a votação final da reforma.
A proposta de federação partidária garante aos partidos a formação de coligações que somam pontos para cláusula de barreira, mas exige deles a atuação conjunta, mesmo após as eleições, já na atuação no Congresso, durante os quatro anos da legislatura.
O PCdoB espera que a reforma seja votada ainda no mês de junho.