Governador comunista será o candidato único de praticamente todos os partidos de sua base, incluindo os que apoiam as candidaturas ao governo do senador Weverton Rocha e do deputado Josimar de Maranhãozinho, além do vice-governador Carlos Brandão
Até então em busca do entendimento de sua base para as eleições de 2022, o governador Flávio Dino (PCdoB) já admite mais de uma candidatura ao governo entre os partidos que o apoiam.
E todos garantem apoio à sua candidatura ao Senado.
Esta posição partidária consolidada – a maioria com o senador Weverton Rocha (PDT) e outra parte com o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL) – tornou quase impossível a imposição de um nome único da base, como pretende o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).
Weverton já tem o apoio do PDT, do DEM, do PSB, do PSL, do Cidadania e do Republicanos; e pode conseguir também o PP e o PROS.
Maranhãozinho, por sua vez, tem o PL, o Avante e o Patriotas; e busca o PTB.
Já fechados para o governo, todos eles admitem apoiar Flávio Dino ao Senado, o que garantiria a inédita condição de palanque triplo ao governador maranhense.
Brandão teria o próprio PSDB, o PCdoB e o PT, mas com o trunfo de assumir o governo em abril de 2022.
Foi diante desta consolidação partidária em torno do senador e do deputado federal que Flávio Dino recuou do objetivo da reunião do dia 31 de maio e vai agora tratar, apenas, da candidatura ao Senado.
De acordo com fontes do alto escalão do Palácio dos Leões, o governador já admite as três candidaturas na base, garantindo a ele os palanques de Brandão, de Weverton e de Josimar.
Para isso, o governador vai empurrar ao máximo a decisão sobre candidaturas ao governo, a fim de ganhar tempo na pressão exercida pelo vice-governador e seu padrinho, ex-governador José Reinaldo Tavares.
O que era para ser decidido agora – como querem Brandão e Tavares – será adiada primeiro para dezembro e depois para abril.
E quando chegar a hora cada um já estará com suas candidaturas consolidadas, de uma forma ou de outra.
Simples assim…