Governador comunista quer saber a opinião das lideranças sobre os pré-candidatos da base à sua sucessão; só então vai começar a discutir formas de unificar o grupo para o pleito de 2022; ou mesmo liberar os partidos para seguir como quiserem
Ficará frustrado quem espera uma decisão do governador Flávio Dino (PCdoB) sobre o seu candidato a governador logo agora, no dia 31 de março, após a reunião com os chefes partidários.
Nessa data, Dino vai conversar com os presidentes dos 15 partidos que compõem a sua base, mas apenas tomará a opinião destas lideranças para, só então, começar a traçar as estratégias de unificação do grupo.
O governador já sabe que sete partidos – PDT, PSB, DEM, PSL, Cidadania, Republicanos e, provavelmente o PP – devem somar com o senador Weverton Rocha (PDT).
Outras três legendas são comandadas pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho: PL, Avante e Patriotas.
Estão ainda indefinidos o PT, o PTB, o PROS e o próprio PCdoB de Dino.
O vice-governador Carlos Brandão está no PSDB, mas tem apoios pontuais de membros de outras legendas, embora sem poder de decisão partidária.
Dino ouvirá a opinião de cada um dos dirigentes e fará pontuações, mas não tomará a decisão neste momento.
A partir deste feedback partidário, o governador começará a definir suas estratégias para escolher um candidato que possa unificar toda a base; ou mesmo liberar os partidos para seguir como quiserem.
Mas esta é uma outra história…