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Weverton quer Flávio Dino e Brandão em seu palanque de 2022

Pré-candidato do PDT ao Governo do Estado já com apoio de seis partidos, senador reforça a importância de ter não apenas o atual governador em seu palanque, mas também o atual vice, que terá papel importante em 2022 ao assumir o comando do estado

 

Já com o apoio de Eliziane Gama, Weverton busca o apoio de Brandão de Flávio Dino para manter a base unida em 2022 contra a oposição

O senador Weverton Rocha (PDT) trabalha apara garantir a unidade da base do governador Flávio Dino (PCdoB) em torno do seu nome para o Governo do Estado, em 2022.

Rocha também acredita que o apoio do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) seja fundamental para a consolidação da aliança, uma vez que, como ocupante do cargo a partir de abril, ele será o condutor da campanha da chapa governista. 

Brandão é cotado para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado que será aberta em 2023, com aposentadoria do conselheiro Edimar Cutrim. Com a vitória do seu grupo, ele garantiria o período como governador, e assumira o TCE após encerrar o mandato. (Entenda aqui e aqui)

Com aval de seis partidos que já declararam apoio à sua candidatura – PDT, PSB, DEM, PSL, PRB e Cidadania – Weverton trabalha para que esta aliança chegue a pelo menos 10 partidos, buscando o apoio também do PP, do PTB e do PROS.

– Nós buscamos a aglutinação com as diversas lideranças políticas, com os chefes de poder político do estado e com a maioria dos partidos – já afirmou Weverton Rocha.

A unidade da base do governador Flávio Dino em torno do seu nome – que lidera as pesquisas entre os candidatos ligados ao comunista – é fundamental para neutralizar os dois grupos de oposição que podem se formar para as eleições de 2022.

O deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) já informou ao próprio Flávio Dino que vai ser candidato. Ele tem, além do PL, também o Avante e o Patriotas; além disso, pode ganhar o PTB, hoje mais alinhado ao projeto de Jair Bolsonaro. 

Por outro lado, a oposição dos chamados remanescentes do Grupo Sarney reúne partidos como PSD, PSC, PV, MDB e outras pequenas legendas.  

– Eu tenho buscado diálogo com o MDB e com o PTB – diz Weverton, para quem, é preciso evitar que a oposição forme alianças consistentes.

A preocupação do senador pedetista se justifica pelo fato de a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) liderar as pesquisas nos cenários em que aparece, o que pode estimular as legendas a compor em uma coligação que possa ameaçar a força do grupo dinista.

Embora tenha se dedicado integralmente às ações contra a CoVID-19 e em busca de melhorias ao desenvolvimento do Maranhão, Weverton entende que é fundamental conversar com as lideranças partidárias desde já, para formar um grupo sólido para as eleições de 2022.

– Confio que o governador e o vice saberão ouvir nossas lideranças para decidir e preservar o legado do nosso grupo – pondera o senador…

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