Sensatez deve ser impulso do primeiro passo por aliança entre governo e prefeitura

Aliados do governador Flávio Dino propõem que o prefeito Eduardo Braide busque o governo para formar parceria por São Luís;  e ouvem do secretário municipal de Comunicação, Joaquim Haickel, que o comunista precisa ser o primeiro a se manifestar

 

Eduardo Braide e Flávio Dino podem fazer parceria; não por política, mas por sensatez

Aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) propõem publicamente, desde a manhã de segunda-feira, 3, que o prefeito Eduardo Braide (Podemos) busque o diálogo com o governo em nome de uma parceria por São Luís.

A proposta foi apresentada primeiramente na Câmara de São Luís, pelo vereador Paulo Victor (PCdoB); e endossada pelo secretário de Cidades e principal aliado de Flávio Dino, deputado federal Márcio Jerry (PCdoB).

Nesta terça-feira, 4, o secretário municipal de Comunicação, Joaquim Haickel, mostrou-se simpático à proposta dos comunistas, mas relembrou a falta de um cumprimento do governador pela vitória do prefeito; e pregou que – por causa disto – o primeiro passo deve ser dado por Flávio Dino, não por Braide.

Parcerias por São Luís vêm sendo propostas de lado a lado – governo e prefeitura – desde 1995, quando Roseana Sarney era governadora e Conceição Andrade prefeita.

Hoje, as duas são aliadas, mas a parceria efetiva entre as suas gestões nunca se efetivou; nem com Roseana e Conceição, muito menos com Roseana e Jackson Lago (PDT), José Reinaldo (DEM) e Tadeu Palácio (PDT), Jackson Lago (PDT) e João Castelo (PSDB), Roseana e Castelo ou Roseana e Edivaldo Júnior (PDT). (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Edivaldo e Roseana chegaram a sentar à mesa paras discutir São Luís; mas a parceria não se efetivou por falta de ações de lado a lado

A aliança só se deu a partir de 2015, quando Flávio Dino assumiu o governo com o apoio de Edivaldo.

No momento atual, governador e prefeito estão, de novo, em lados opostos da política.

Mas, diante da pandemia, não é por dívida de gratidão ou de reconhecimento – muito menos por opressão de poder – que esta aliança deve se efetivar.

O primeiro passo deve ser dado por sensatez.

É simples assim…

Marco Aurélio D'Eça