Sem saber o que fazer diante do avanço do coronavírus e suas variantes no Maranhão, governador comunista tenta dividir suas responsabilidades com prefeitos e membros do Ministério Público e do Judiciário maranhense
O governador Flávio Dino (PCdoB) vive um dilema neste momento da pandemia de coronavírus.
Ele sabe que o vírus está se propagando com maior velocidade e já tem suas variantes circulando no estado, o que leva cientistas e representantes da Saúde a cobrar por medidas mais rígidas, incluindo lockdown.
Mas ele também sofre pressão de empresários que querem manter o funcionamento de seus negócios a qualquer custo, mesmo diante dos riscos de colapso na saúde.
Sem saber o que fazer, Dino tenta envolver em suas responsabilidades representantes de outros poderes e também prefeitos da Grande São Luís.
Enquanto o governador claudica, seu secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula, defende claramente o fechamento de atividades como bares, restaurantes, academias, shoppings e escolas.
Dino até decidiu proibir os eventos – mesmo aqueles com 150 pessoas – mas não disse a partir de quando.
Ele também defende um toque de recolher das 20H às 6h por um período mínimo de 15 dias.
Lula fala como presidente do Conselho nacional de Secretários de Saúde, não como titular da pasta no Maranhão.
E assim o Maranhão vai seguindo, com seus governantes em falta de sintonia.
E com aumento de mortes por CoVID-19 no estado…