Projetos das secretarias municipais de Cultura e de Comunicação previam auxílios que variavam entre R$ 3,5 mil e R$ 8,5 mil para artistas e agremiações culturais, mas edital foi abortado por que a liga exigiu R$ 600 mil por escola
Logo nas primeiras semanas da gestão Eduardo Braide (Podemos), a Prefeitura de São Luís publicou Edital que estipulava regras para uma espécie de auxílio carnavalesco a artistas e agremiações culturais na capital maranhense.
Seria uma espécie de compensação pela não realização do carnaval 2021.
De acordo com o documento, a ajuda carnavalesca variava de R$ 3,5 mil a R$ 8,5 mil, dependendo da estrutura da agremiação.
Cada agraciado teria que gravar um vídeo de 20 minutos com sua apresentação – do próprio celular – a serem encaminhados também para divulgação em emissoras de TV aberta.
Proposta do secretário de Comunicação Joaquim Haickel, o edital seria tocado pelo secretário de Cultura, Marcos Duailibe.
Mas foi inviabilizado por uma ação da liga das Escolas de Samba, que não aceitou o valor de R$ 8,5 mil por escola. Queriam R$ 60 mil por agremiação.
Duailibe chegou a se reunir com as escolas, mas elas não abriram mão do valor exigido.
Resultado: o edital foi sustado pela Prefeitura de São Luís e todos os demais artistas ficaram sem a verba emergencial que abrandaria as perdas com a suspensão do carnaval.
Mas que houve a manifestação da prefeitura ninguém pode negar…
Eu não sei como se joga dinheiro fora com facilidade em um período difícil para todo o mundo e principalmente em nossa cidade que é final de linha. O dinheiro é para a agremiação e não para brincantes.