Com forte popularidade ao fim do mandato, prefeito de São Luís terá que ter muito mais que um legado de peso para superar a revolta do PCdoB e de setores mais radicais do governo Flávio Dino com sua neutralidade nas eleições de 2020
O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) entra no último mês do seu mandato como o prefeito mais bem avaliado da história de São Luís; com indiscutível popularidade e um legado marcante de obras e serviços, ele encerra a gestão consolidado como liderança política.
Mas não pode contar, no entanto, apenas com seu legado e sua popularidade para se manter em evidência nos próximos anos, sobretudo se sonha com voos mais altos na política.
Para superar a revolta de setores mais radicais do governo Flávio Dino – e sobretudo do PCdoB – com sua neutralidade nas eleições de 2020, Edivaldo vai precisar de um grupo que lhe dê sustentação política, principalmente por que permanecerá anos sem mandato.
O legado é fundamental como história; a popularidade garante o recall eleitoral em uma eventual candidatura, mas é o grupo político que garante a proteção contra ataques e a sustentação do nome entre a população.
Se perdeu parte da base mais ligada ao governador Flávio Dino, com sua postura, Edivaldo consolidou-se na base do PDT e ganhou novos defensores dentro do grupo que elegeu Eduardo Braide (Podemos).
Há quem inclua o prefeito de São Luís no rol dos possíveis candidatos ao governo na eleições de 2022.
A relação com Eduardo Braide, que agradeceu publicamente sua postura eleitoral, pode ser um gatilho para essas pretensões.
Mas esta é uma outra história…