Deputado estadual inseriu a legenda no ciclo eleitoral de 2020 e de 2022, com alianças de peso e reforço ao nome da ex-governadora Roseana Sarney, que deve manter o nome como opção na sucessão do governador Flávio Dino
Maior partido da oposição ao governo Flávio Dino, o MDB conseguiu se manter no debate eleitoral mesmo sem nomes de peso em São Luís – o que resultou, inclusive, na não eleição de vereadores.
Sob a liderança do vice-presidente estadual, deputado Roberto Costa, a legenda teve forte presença na campanha de Neto Evangelista (DEM) no primeiro turno e sentou de igual para igual com Eduardo Braide (Podemos) no segundo turno.
Aberto ao diálogo, Costa suplantou discursos já ultrapassados de outras lideranças do partido, que insistem no sectarismo, e avançou em discussões envolvendo tanto a oposição quanto o governo.
Ao lado do PDT, do DEM e do PTB, o MDB foi fundamental na construção do muro de arrimo em torno de Braide, evitando as investidas da máquina do governo Flávio Dino em favor de Duarte Júnior (Republicanos).
– O MDB tem força política para dialogar político-eleitoralmente. Não pode ficar restrito a um sectarismo já ultrapassado – afirmou o deputado.
Costa hoje fala de igual pra igual no grupo que tem o senador Weverton Rocha (PDT) como líder e reúne nomes como o de Neto Evangelista (DEM), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Juscelino Filho (DEM), Osmar Filho (PDT), Erlânio Xavier (PDT) e Othelino Neto (PCdoB).
Inserido no contexto das negociações com Braide, Roberto Costa pretende manter a presença do MDB no debate eleitoral de 2022, e já decidiu que o partido lançará a ex-governadora Roseana Sarney ao governo.
– É com o nome de Roseana que iremos para 2022 – afirmou o parlamentar.