Assis Ramos denuncia interferências nas eleições de Imperatriz

Logo após a vitória nas urnas, no último domingo, 15, prefeito reeleito veio a São Luís para apresentar denúncias contra policiais militares ao Comando Geral da PMMA; e cobrar explicações do Ministério Público sobre vazamento de documentos sigilosos

 

Na sede do Ministério Público, Assis Ramos cobrou explicações para documentos sigilosos que foram usados por seus adversa´rios na tentativa de interferir no pleito

Reeleito no último domingo, 15, o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), nem teve tempo de comemorar a vitória; aproveitou a semana pós-eleições para denunciar tentativas de interferência na disputa.

Primeiro, o prefeito foi à Procuradoria-Geral de Justiça cobrar do procurador Eduardo Nicolau explicações para o vazamento de documentos que deveriam ser sigilosos, mas foram usados por adversários às vésperas do pleito.

– Pedi esclarecimentos de como documentos que deveriam ser sigilosos, oriundos do MPE, foram expostos às vésperas das eleições. Oportunidade em que ele me garantiu a apuracão imediata de tal fato – contou o prefeito.

Assis Ramos denunciou ao comando da PMMA tentativas de policiais interferirem no processo eleitoral de Imperatriz

Assis Ramos foi também, ao comando geral da Polícia Militar; denunciou os PMs Janilson Lindoso e Celso Russo por crime de calúnia, difamação e injúria.

Em 2016, major Janilson foi protagonista de um episódio que acabou beneficiando a eleição do próprio Assis, ao ser preso por se recusar a fazer campanha para a candidata do governador Flávio Dino (PCdoB). (Relembre aqui e aqui)

O sargento Celso Russo é membro do serviço de informações da PM, chegou a trabalhar no Gaeco, do Ministério Público, e tem forte atuação nas redes sociais.

Preparando-se para a posse do segundo mandato, Assis Ramos espera que as instituições esclareçam a participação de seus membros na tentativa de influenciar o pleito em Imperatriz.

Marco Aurélio D'Eça