Apesar de o PDT ter se mostrado neste segundo turno mais alinhado ao projeto do deputado Eduardo Braide – e de o próprio senador classificar de “boato” suposto rompimento com Flávio Dino – silêncio do líder pedetista “fala” com o peso de um pré-candidato a governador
O senador Weverton Rocha (PDT) se manifestou rapidamente nas redes sociais desde o primeiro turno das eleições em São Luís; e apenas para declarar que seriam “boatos” supostas notícias de rompimento entre ele o governador Flávio Dino (PCdoB).
Líder das principais pesquisas de intenção de votos sobre a sucessão do próprio Flávio Dino, o pedetista nada disse sobre o segundo turno entre Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Júnior (Republicanos), apesar de seu partido, o PDT, ter-se inclinado majoritariamente para a campanha de Braide.
Apesar da pressão de analistas e lideranças nos bastidores, Weverton deve se manter em silêncio, pelo menos por enquanto; mas este silêncio fala com a eloquência de um candidato a governador.
Suas ações – ou a aparente falta delas – dizem muito mais sobre o jogo político maranhense que o seu posicionamento oficial.
Nome de peso na aliança que dá sustentação ao governador Flávio Dino, Weverton tem posições importantes a manter no governo; e sabe que não precisa se indispor diretamente com o comunista, que já demonstrou preferência pela candidatura do vice-governador Carlos Brandão (Republicanos).
Com 42 prefeitos eleitos pelo PDT – além de outros tantos do DEM, PTB, MDB e outros partidos de sua linha de influência – o senador tem ainda apoios na bancada federal, na Assembleia Legislativa e na Federação dos Municípios.
É com este cacife que vai continuar a fazer o que sempre fez com habilidade: articulação política.
A liberação da própria base a Eduardo Braide é mostra deste poder de articulação, que apenas fortalece suas posições.
E se Flávio Dino quiser, ele que tome a ação do rompimento.
É simples assim…
Não tenho dúvida da capacidade do senador Weverton, contudo as 42 prefeituras que diz ter comando partidário, os novos prefeitos encontrarão muitas dívidas e dificuldades para começar suas administrações e o notavél senador,não terá condições de ajuda-las somente com suas emendas, precisará da ajuda governamental. agora, a ajuda federal,sempre saíra alguma coisa,mas o nobre senador é inimigo da ala do governo federal. Então,acho que o grupo não pode rachar,se não, todos para o mesmo buraco.