Braide chega ao segundo turno de 2020 bem maior que em 2016…

Com 15 pontos percentuais à frente do candidato governista Duarte Júnior, deputado vê como trunfo a antipatia da base governista ao adversário e mostra maior poder de articulação de alianças que há quatro anos, solidificando seu projeto

 

Eduardo Braide está consolidado como opção de poder em São Luís; e bem mais forte que nas eleições de 2016

Um dos mantras que se ouvia no primeiro turno das eleições de São Luís dava conta de que, indo ao segundo turno, o líder Eduardo Braide (Podemos) perderia para qualquer um dos candidatos da base do governo Flávio Dino (PCdoB).

Essa premissa é absolutamente falsa, por que calçada em paradigmas criados nas eleições de 2016, quando a chegada ao segundo turno foi surpresa para o próprio Braide.

Quatro anos depois, Braide volta ao segundo turno em condições absolutamente diferentes das de 2016 – e bem mais favoráveis – para consolidar a vitória nas urnas.

Para começar, o candidato do Podemos chega à frente do adversário, ao contrário de 2016 – e com nada menos que 15 pontos percentuais de vantagem, o que é considerável em um pleito acirrado.

Além disso, bem mais maduro, o deputado tem consciência, hoje, de que precisa buscar alianças para se consolidar, ainda que não necessariamente negociando espaços na gestão.

E ele já está atuando para buscar lideranças mais independentes – como o senador Weverton Rocha (PDT), os candidatos Neto Evangelista (DEM), Dr. Yglésio (PROS), Sílvio Antonio (PRTB) e Bira do Pindaré (PSB) – deixando apenas os fantoches de Flávio Dino na seara de Duarte Júnior.

Outra vantagem de Braide sobre o adversário é a antipatia que a classe política detém de Duarte Júnior, assunto já abordado por mais de uma vez no blog Marco Aurélio D’Eça. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Não há nenhuma dúvida de que Eduardo Braide chega ao segundo turno de 2020 bem maior do que era no segundo turbo de 2016.

E isso é um grande passo para vencer a eleição…

Marco Aurélio D'Eça