Candidatos querem usar história das eleições de 2016 – quando o atual líder das pesquisas largou com 2% para chegar ao segundo turno – e mostrar que ainda é possível surpreender nas eleições de 2020
Em 5 de maio de 2016, no início da campanha eleitoral daquele ano, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “O fator Eduardo Braide…”.
Tratava-se de uma análise sobre as chances do então desconhecido candidato a prefeito, que registrava apenas 2% nas intenções de voto e chegou ao segundo turno.
– Nesta disputa, em que há candidatos de todo tipo – dos mais midiáticos aos mais folclóricos; dos mais estruturados aos mais aventureiros – Braide pode ser o canalizador dos formadores de opinião, capitalizando os quase 35% do eleitorado ainda inseguro quanto às opções oferecidas – apontava o blog, à época.
Passados quatro anos, Eduardo Braide é o favorito para vencer as eleições de novembro – com chances de ganhar,. inclusive, em primeiro turno; mas muitos candidatos já se utilizam do seu fator de 2016 para acreditar em 2020.
O juiz aposentado Carlos Madeira (Solidariedade) é um desses candidatos.
Madeira tem tanto preparo quanto Braide, é pouco conhecido da população e começou por baixo non pleito, podendo ser alavancado com uma aliança com o MDB.
Detalhe: a eleição de 2020 registra não apenas 35% de indecisos, como em 2016, mas 56%.
É exatamente nesta massa de eleitores que o juiz aposentado pretende focar para usar o fator Braide nas eleições de novembro.
E acredita que, com este fator, chegará ao segundo turno…