Por mais que o governador e os próprios postulantes neguem, a movimentação de secretários e de aliados em torno de várias candidaturas indica que há, sim, uma lista de nomes do Palácio dos Leões com projetos e missões específicas nas eleições da capital maranhense
O que têm em comum os pré-candidatos a prefeito de São Luís Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Duarte Júnior (Republicanos), Carlos Madeira (Solidariedade), Neto Evangelista (DEM), Bira do Pindaré (PSB), Dr. Yglésio (Pros) e Jeisael Marx (Rede)?!?
Resposta: todos eles são ligados ao governador Flávio Dino (PCdoB); e, de uma forma ou de outra, recebem apoios ou estímulos do Palácio dos Leões e de auxiliares do governo.
É, portanto, um consórcio de candidatos estimulado pela base governista, embora os próprios candidatos detestem esta definição.
Há um grau de importância dentro do consórcio – exatamente na ordem descrita acima – e uma espécie de missão tácita determinada a cada um dos candidatos, de acordo com sua importância dentro do grupo.
Pereira Júnior, Duarte Júnior e Madeira, por exemplo, são os escolhidos pelo Palácio como preferidos para um eventual segundo turno.
Neste grupo entra também Neto Evangelista, que é o preferido de um subgrupo governista, liderado pelo senador Weverton Rocha (PDT); e, mais atrás, Bira do Pindaré, que, embora desgastado com Flávio Dino, ainda tem simpatizantes e aliados na base, a ponto de lutarem por apoios ao seu projeto.
Dr. Yglésio e Jeisael Marx são os chamados pontas-de-lança, aqueles que cumprirão missões específicas durante do pleito, embora tenham liberdade para tentar viabilizar seus próprios projetos.
Oura característica do consórcio de candidatos de Flávio Dino é a proteção à gestão de Edivaldo Júnior (PDT).
Durante a campanha, o eleitor dificilmente verá deste grupo ataques ao prefeito, salvo interesses próprios de um ou de outro no decorrer do processo.
E assim funciona, tacitamente, o consórcio de candidatos de Flávio Dino, com cada qual no seu quadrado e todos por um objetivo comum: evitar a vitória do deputado federal Eduardo Braide (Podemos) e a ascensão da oposição na capital.
Assim será na campanha…
Ai vem Adriano Sarney e do Curso querendo ser candidatos para tirar votos de Braide, essas candidaturas de maneira subjetiva beneficiam os palácios, pois se tiver 2º turno será contra um candidato do palácio..