Internautas escondidos em pseudônimos espalham as mesmas fakes news disseminadas pelos acusados que foram alvo da Polícia Federal na operação desta quarta-feira, 27; e também fazem ataques diretos a autoridades da Justiça, políticos e jornalistas no Facebook, no Twitter e no Instagram
A Polícia Federal teria terreno fértil no Maranhão com a operação deflagrada nesta quinta-feira, 27, contra aliados do presidente Jair Bolsonaro acusados de propagadores de fake news e de ataques contra o Supremo Tribunal Federal.
Há no estado uma série de perfis fake usados para dar voz a esses envolvidos e a propagar as mesmas fake news e mensagens contra o STF iguais aos que ontem receberam a visita da PF.
Um dos mais efetivos atende pela alcunha de SpryTony e atua principalmente no Facebook.
Além de defender Bolsonaro, SpryTony mostra relação até internacional, com posts em inglês e de defesa dos Estados Unidos; e divulga sobretudo as ações do blogueiro Allan dos Santos, um dos alvos da Polícia Federal. (Veja print acima)
No Twitter, o principal responsável pela divulgação das ações de Allan dos Santos, da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e de outros acusados pela Polícia Federal é o grupo intitulado “Maranhão de Direita”.
Mas hashtags como “#STF Vergonha Nacional” ou expressões como “senhores canalhas do STF” também fazem fazem parte do repertório do propagador de fake news maranhense.
Outro perfil com forte dose de ataques ao Supremo Tribunal Federal é o “bolsonaristaslz”, que atua diretamente no instagram.
Além de fazer campanha antecipada pela reeleição de Bolsonaro em 2022, o perfil repercute campanhas contra o Supremo, como a que defende o impeachment dos ministros.
É claro que há diversos outros perfis nas redes sociais com ataques diretos ao STF, à democracia e com apologia da ditadura e de teses nazistas, fascistas e racistas.
Mas estes têm identificação clara e a maioria atua como gente conhecida na sociedade, fácil, portanto, para ações da Polícia Federal.
Já os perfis fake escondem desejos mais criminosos que ideológicos, mais perigosos que “exóticos”
Geralmente, perfis como “SpryTony”, do Facebook; “Maranhãodedireita”, no Twitter; e “Bolsonaristaslz”, no Instagram, têm pouco ou nenhum seguidor e servem para disseminar as mensagens originadas onde a Polícia Federal suspeita tratar-se do “gabinete do ódio”.
Mas acabam sendo corroborados por políticos, empresários e jornalistas maranhenses com perfil de direita, que se deixam levar pelas fake news e as disseminam nos aplicativos de troca de mensagens.
E de lá elas se espalham feito pólvora por todos os segmentos da sociedade…
O sr. Tony é conhecido meu de muitos tempos e eu o sigo no facebook. As fakenew realmente, estão muito disseminadas hoje em dia.
Quero deixar claro que nesse meu comentário, não estou fazendo referências às publicações do sr. Tony, o que estou me referindo sobre Fake News é sobre a quantidade de informações dessa natureza, que são geradas hoje em dias pelas redes sociais.
FAKE NEWS!
Todos conhecemos o Sr. Tony. Meu vizinho.
POLÍCIA FEDERAL, CADÊ?
AQUI É FAKE NEWS!!!
Meu amigo Marcos D´eça
Passando só pra dizer que vc pode até não gostar das minhas publicações mas não me chame de Perfil Fake. To somente repercutindo noticias públicas. Meu Perfil não é Fake. Tenho direito de opinião e exerço esse direito. Meu nome é Tony Meneses e todos me conhecem. Todos meus seguidores me conhecem. Não recebo nada para falar bem do Presidente. Sou de Direita e não tenho nenhuma ligação com a prestigiosa família Bolsonaro.
Resp.: Ah, é você quem se trata do Spry, Tony?
Claro que você tem direito de opinião, mas deve saber que é crime compartilhar ataques às instituições brasileiras, como o STF. E no seu site está cheio de replicações desses ataques, sobretudo os de Allan dos Santos, como provam o diversos prints tirados de sua página.
Além disso, opinião não é fake news. Você pode ter a opinião que quiser, mas não pode inventar coisas para justificar sua opinião.
O povo encontrou sua vara metade e tem nome ,Jair messias BOLSONARO