Quando assumiu, governador tinha à sua disposição hospitais em funcionamento ou em fase final de construção em vários municípios que agora sofrem a ameaça da pandemia de coronavírus; boa parte destas unidades está fechada, com obras paradas ou foram descontinuadas ao longo destes cinco anos
Editorial
Flávio Dino (PCdoB) assumiu o mandato de governador em 1º de janeiro de 2015.
Na época, o Maranhão tinha disponíveis nada menos que 332 leitos de UTI em todo o estado, segundo dados oficiais da própria Secretaria de Saúde da época. (Entenda aqui)
Foram 96 recuperados e outros 236 criados na gestão Roseana Sarney (MDB).
Além disso, Flávio Dino recebeu recebeu mais 86 leitos com equipamentos já comprados e prontos para serem instalados nos então novos hospitais macrorregionais.
Para se ter ideia, até as UPAs dispunham de “UTI de curta duração em suas salas vermelhas”, num total de 55 leitos, comprovando a excelência do sistema público de saúde maranhense até 2014. (Relembre aqui, aqui, aqui e também aqui)
Flávio Dino fechou ou simplesmente descontinuou todo esse sistema no interior. (Entenda aqui)
Para começar, foram fechados em quatro anos 15 hospitais de 20 leitos – que se espalhavam por municípios de todo o estado.
Os chamados macrorregionais estão sucateados, sem estrutura para atender demandas como a da coVID-19, que já é difícil até mesmo na Grande São Luís.
Outras unidades, como as de Viana e Pedreiras, por exemplo, estão prontas, mas sem funcionamento por que nunca foram inauguradas. (Reveja aqui)
Em dezembro de 2016, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “A falência das UPAs no governo comunista de Flávio Dino…”, linkando dois outros posts que mostravam a realidade daquelas unidades dois anos depois da posse do governador.
Já recentemente, em setembro de 2019 – poucos meses antes do início da pandemia – o deputado César Pires (PV) denunciava na Assembleia o “desmonte do sistema de saúde no Maranhão”.
Diante desta realidade, é de se esperar um colapso no interior do estado com o alastramento do coronavírus, que já atingiu 85% dos municípios, alguns sem a mínima estrutura para atendimento em massa.
O blog Marco Aurélio D’Eça tem repetido há alguns dias a expressão “Procissão de Ambulâncias” – lembrando um chavão do ex-governador Jackson Lago (PDT) – para alertar sobre o risco de descontrole da pandemia.
E qual o risco?
Cidades desestruturadas encaminhando pacientes em massa para São Luís, já em colapso pelo atendimento sistêmico de infectados pela coVID-19.
E tudo isso poderia ser evitado por Flávio Dino…
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O hospital de cinquenta leitos de Barra do Corda, foi ainda no primeiro mandato dele, pois o governador do estado Flávio Dino, no início do ano de 2016, veio à Barra do Corda e assinou a ordem de construção do novo hospital juntamente com a sua comitiva e o prefeito inoperante Erik Costa, lançaram a pedra fundamental da obra citsda, e tome dinheiro e nada de conclusão da obra até a presente data do hospital de cinquenta leitos de Barra do Corda. O pior é que a nossa cidade não tem hospital e a única opção é a UPA e por último um puchadino no hospital Materno Infantil da cidade feito ano passado para tão somente justificar pouco caso que o prefeito Erik Costa faz com a população barracordense.
Pois é! E lamentavel o que esse cara fez com a saude do Maranhão. Vai receber mais R$ 44 milhoes da lava jato para combater a covid, e ninguem sabe o que esse cidadão faz com tanto dinheiro, pior é que aqui parece que nao tem oposição a esse cara, parece nao, nao tem mesmo. E ele faz o q quer e ninguem faz nada, poder judiciario do Maranhão é uma vergonha, totalmente submisso a Flavio Dino. Pelo amor de Deus! E ainda quer ser presidente. Nunca!