Secretário de Indústria e Comércio é o interlocutor dos segmentos empresariais, e tem discutido formas de retomada da economia; decisão final será do governador Flávio Dino, com base nos especialistas
O secretário de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão, Simplício Araújo, tem liderado as discussões para a elaboração de protocolos para uma possível retomada de atividades econômicas, que deve ser de forma progressiva, e ainda passar pelo comitê científico do estado e pela decisão final governador Flávio Dino.
Durante as diversas videoconferências realizadas por Simplício, a principal defesa é a adoção de medidas sanitárias que garantam a higiene e segurança para clientes, trabalhadores e estabelecimentos no entorno.
– Neste momento o diálogo é mais importante do que nunca, pois não há ainda previsão para a volta das atividades, mas quando houver a possibilidade da volta, não poderemos mais ter interrupção no funcionamento do comércio, indústria e escolas, afinal, pior que não voltar, é voltar e ter que parar de novo. Por isso esses protocolos precisam ser construídos e respeitados por todos – ressaltou Simplício Araújo.
Nesta segunda-feira, 11, o presidente Jair Bolsonaro editou decreto liberando o funcionamento de salões de beleza, barbearias e academias de todos os tipos. Mas o decreto esbarra em decisão do STF, que dá autonomia para gestores estaduais e municipais decidirem de acordo com a realidade de suas regiões.
Araújo é o principal vetor da pressão empresarial no governo. Até agora, no entanto, mantém-se firme no posicionamento do governo pelo fechamento.
No setor de bares e restaurantes, por exemplo, ele entende ser praticamente impossível trabalhar no sistema de self-service, assim como vão ter que oferecer equipamentos de proteção para os funcionários e clientes.
Todo o trabalho é para que no caso da retomada das atividades, possa ser garantido a segurança das pessoas e evitar a proliferação da doença.
Simplício já esteve reunido com entidades empresariais, sindicatos, segmentos da educação, construtoras e entidades empresariais da construção civil, donos de shoppings centers, empresas como Vale, Alumar, Eneva, Cimenteiras, Distribuidoras de Combustíveis, Suzano e VLI Logística, assim como o Porto do Itaqui.
Na terça-feira, 12, está prevista uma reunião com o setor hoteleiro, atacadistas e donos de bares e restaurantes.
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