Edilázio Júnior cobra abertura de hospitais de campanha…

Governo do Estado anunciou a construção de unidades provisórias de saúde em São Luís e em Açailândia, que são citadas em todas as entrevistas do governador Flávio Dino – mas até agora não foram postas em funcionamento

Secretário Carlos Lula vistoriou obras do hospital de campanha de São Luís, que o site da SES anuncia conclusão para sexta-feira, 15

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) cobrou nesta segunda-feira, 11, a inauguração dos dois hospitais de campanha que o governador Flávio Dino (PCdoB) anuncia desde o início da pandemia de coronavírus.

– O que nós queremos, governador, são os hospitais de campanha. O hospital de Açailândia, que até hoje não abriu, e o hospital do Multicenter Sebrae, que o senhor já falou em tantas entrevistas – cobrou o parlamentar.

Edilázio cobrou em vídeo que Flávio Dino deixe de falar e faça mais, inaugurando os hospitais que precisam funcionar contra a coVID-19 

Desde o início da pandemia, o governador lembra em todas as entrevistas destes hospitais de campanha.

Na semana passada, a página do governo na internet divulgou matéria anunciando que as obras do hospital de Açailândia – feito em parceria com a inciativa privada – estavam na reta final, mas não disse quando será inaugurado. (Leia aqui)

A unidade terá 60 leitos exclusivos para coVID-19, sendo 7 de UTI.

O hospital de campanha de Açailândia está praticamente pronto, mas o governo não anunciou ainda data de inauguração da unidade

Já o hospital de São Luís, instalado no pavilhão de eventos do Multicenter Sebrae, terá 200 leitos e tem previsão de entrega para a próxima sexta-feira, 15. (Veja aqui)

Na avaliação de Edilázio Júnior, se o governador não tivesse desativado boa parte dos hospitais construídos na gestão da ex-governadora Roseana Sarney, teria leitos suficientes para atendimento á covid-19.

– Vamos diminuir o gogó, governador e vamos trabalhar no combate ao Covid. Valorize as equipes de saúde, é isso que nós queremos – finalizou.

Marco Aurélio D'Eça