Ministro da Justiça enregou o cargo após exoneração do diretor da Polícia Federal – que, segundo ele, atende a conveniências de políticos – e revela ações do presidente que mostram tentativa de uso político do cargo
Como era esperado desde o seu início, acabou o casamento de conveniência entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, agora ex-ministro da Justiça.
Moro pediu demissão nesta sexta-feira, 24, após exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
Em pronunciamento nesta manhã, Moro revelou graves ações de Bolsonaro para tentar controlar órgãos de investigação da presidência, desde o Coaf – transferido de sua pasta ainda no ano passado – até a própria Polícia Federal.
O Coaf foi responsável por revelar movimentações atípicas do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, que resultaram nas investigações sobre rachadinhas na Assembleia Legislativa do Riod e Janeiro.
Já a Polícia Federal tinha acabado de abrir investigação contra fake news e contra financiamento de manifestações que atentaram ao Estado Democrático, e das quais o próprio Bolsonaro participou.
As acusações de interferência reveladas por Moro devem ser investigadas pela Câmara Federal – inclusive a acusação de que o novo diretor da PF pode ser um delegado vinculado desde a sua origem ao próprio Congresso Nacional.
Antes de trocar o diretor da corporação, Bolsonaro se aproximou de figuras como Valdemar da Costa Neto e Roberto Jefferson, conhecidos por estar em todos os esquemas de corrupção desde a redemocratização.
Embora tenha perdido seu ministro da Justiça, o presidente pode ganhar na Câmara o apoio do famigerado Centrão, habitat de Jefferson e Valdemar, que reúne a massa fisiológica da Câmara.
Sinal de que a PF poderá blindar os filhos de Bolsonaro, objetivo principal da troca…
Marco D’Eça, o jornalismo maranhense, com algumas raras exceções, não desencarna da mediocridade personificada estampada clara e apaixonantemente pelos blogueiros do estado. E o teu blog protagoniza muito bem e de forma ímpar esse santuário de militância política que vcs representam a ponto de já terem sido objeto de chacota nacional revelado pela ridícula revista (não) Veja, em tempos de governo Sarney. O sonho de qualquer leitor diário dos noticiários nacionais é ter um jornalismo sem militância a favor do quanto pior melhor. Deixo a dica acreditando numa mudança de postura, pois o bom jornalismo critica construtivamente e apresenta sugestões. Conspirar já não é papel de vcs.
Os filhos do Presidente são a estrada para o impeachment ou renúncia do seu pai à presidência.
Esse Flávio é um farsante.
Aqui no Maranhão a polícia civil tem interferência total do secretário Portela, inclusive as investigações, tanto é verdade que o sistema guardião responsável pelas escutas telefônicas fica dentro da secretário e todos os áudios sob a supervisão do secretário Portela.
Moro teve coragem de falar, pergunta se ao delegado Lawrence porque foi tirado do cargo de delegado geral por Portela e pergunta se porque o coronel Ismael foi tirado recentemente do comando da PM também por Portela.
Flávio Dino criou até a SECOR para centralizar e direcionar todas as investigações de políticos, agiotas e empresários no Maranhão.
Caso Flávio Dino vc imparcial e independente faria igual fez o governador do Rio de Janeiro, ou seja, extingue a secretária de segurança pública e dê autonomia total para o delegado geral de polícia civil e para o comandante da PM.
Impressionante como ainda haverá quem apoie esse desgoverno!
Quem tem com filhos os irmãos metralhas não pode ter um governo que realmente queira combater a corrupção.
querido! desempregado…