Para garantir acesso a respiradores, máscaras e outros produtos usados no combate à pandemia, o Maranhão precisa enfrentar uma batalha contra vários países e contra o próprio governo federal, que tenta se apossar do que chega ao Brasil
O Governo do Maranhão tem usado uma estratégia de guerra para conseguir acesso a equipamentos e produtos usados no combate à pandemia de coronavírus.
Para garantir que produtos comprados na China, por exemplo, chegue ao estado, é preciso driblar não apenas os países ricos da Europa, que tentam se apossar de toda produção – pagando mais por isso – mas também do próprio Governo Federal, que tenta se apossar de tudo que chega ao Brasil.
À frente da operação de guerra está o Secretário de Indústria e Comércio, simplício Araújo.
Foi graças à estratégia militar montada por Araújo – com a ajuda de uma importadora maranhense – que o Maranhão conseguiu receber os 107 respiradores e as 200 mil máscaras compradas ee uma empresa na China.
Para driblar a concorrência da Alemanha e dos Estados Unidos, que estão fazendo leilão na compra destes equipamentos, a empresa precisou mandar os produtos primeiro para a Etiópia.
Mas era preciso chegar ao Maranhão sem que o governo Jair Bolsonaro tivesse acesso à carga; para isso, o governo conseguiu pousar em São Paulo, sem passagem pela alfândega , e, de lá, chegar ao estado em voo fretado.
E foi assim que se garantiu mais uma folga em relação à pandemia.
Numa batalha contra o vírus e contra os demais países, incluindo o Brasil…