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Futuro presidente do TSE é contrário à prorrogação de mandatos…

Ministro Luiz Roberto Barroso, que assume o cargo no final de maio, avalia a possibilidade de adiamento das eleições de outubro – ainda que seja apenas por algumas semanas – por causa da pandemia de coronavírus

 

O ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), admitiu a possibilidade de adiamento das eleições de outubro, ainda que por apenas algumas semanas.

– Essa decisão não precisa ser tomada agora, mas a gente não deve fechar os olhos à realidade. Se chegarmos em junho sem um decréscimo substancial da pandemia, é possível ter que fazer esse adiamento, que não deve ser por um período mais prolongado do que o absolutamente necessário para fazerem eleições com segurança – disse o ministro, em entrevista à Folha de S. Paulo, no fim de semana. 

O futuro presidente do TSE diz que, se necessário, esse adiamento será de “algumas semanas, nada mais que isso”.

O adiamento do pleito para algumas semanas depois do previsto foi cogitado pelo senador Weverton Rocha (PDT), em post do blog Marco Aurélio D’Eça publicado em março. (Relembre aqui)

Roberto Barroso é contra a prorrogação do mandato dos atuais ocupantes de prefeituras e câmaras municipais para além de 1º de janeiro de 2021, quando encerram os atuais mandatos.

– A prorrogação de mandato deve ser evitada até o limite do possível. Se ocorrer, que seja pelo mínimo tempo possível. Sou totalmente contrário à ideia de se fazer coincidir com as eleições em 2022 – opinou o ministro.

Barroso assume em 26 de maio o comando do Tribunal Superior Eleitoral (STF).

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. E contra mas nao da um argumento. Se basear na constituicao, como se fosse uma clausula petrea tambem nao cola, assim como apelar para democracia. Nao ha argumento no mundo para o gasto desnecessario que o pais tem a cada dois anos para a palhacada que e eleicoes bianuais. Os gastos com esses inuteis dos politicos e uma afronta a um pais pobre como o brasil. Eu nao sei porque o blogueiro se preocupa tanto com isso, deveria apoiar a oprtunidade de acabar com essa imoralidade pseudo-democratica.

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