Com orçamento e calendário já devidamente definidos, processo de escolha dos novos prefeitos e vereadores só começará, de fato, a partir de julho, com as convenções; até lá, pelo histórico mundial, a crise do coronavírus já deverá ter sido superada
Editorial
É descabida, extemporânea e desnecessária a discussão sobre o adiamento das eleições de outubro no país, quando se escolherá novos prefeitos e vereadores nos municípios brasileiros.
Primeiro, que o orçamento e o calendário eleitoral já estão absolutamente definidos; não importando em nenhuma ação nova ou estratégica, independentemente da crise do coronavírus.
Segundo, que a campanha sequer existe de fato; e só começará efetivamente a partir de julho, quando das convenções que escolherão os candidatos.
A única data significativa da pré-campanha é o dia 4 de abril, quando termina o prazo para desincompatibilização de pré-candidatos e de filiação partidária para quem pretende concorrer em outubro.
E não há, dentre os principais candidatos a prefeito e vereador – pelo menos em São Luís – nenhuma pendência partidária ou funcional que precise de maiores mobilizações.
No Maranhão, o adiamento das eleições foi proposto pela primeira vez pelo pré-candidato do Solidariedade, Carlos Madeira, logo após confirmação dos primeiros casos de CoVID-19 no Brasil.
Sua proposta é hoje debatida em quase todos os estados e também em Brasília.
Uma desnecessidade.
Pelo histórico mundial da pandemia do coronavírus – e mantidas as mesmas condições de temperatura e pressão de hoje – é provável, e esperado, que as infecções por CoVID-19 alcance o achatamento da curva (quando começam a diminuir o número de infectados diários) lá pelo final de maio, início de julho.
O Brasil terá, portanto, mais de um mês para retomar a rotina sócio-político-econômico-administrativa a tempo de preparar o cenário para as convenções, que só começam a partir de 20 de julho. (Saiba mais aqui)
A partir daí, caberá aos candidatos e ao partidos – com ou sem dinheiro para a campanha – usar da criatividade para conquistar o eleitor.
A histeria pelo adiamento das eleições, neste momento, é, portanto, inócuo.
Há bastante tempo para se pensar nisso.
Simples assim…
So o fato do teu pensamento intempestivo estar alinhado com o de maia, ja e um mal sinal. O orcamento das eleicoes, direciona-os para o combate ao virus. Sera infinitamente mais bem utilizado. Eleicoes 2020? Transfere para 2022 e unifica tudo. Um dadiva para um pais que nao precisa de eleicoes a cada dois anos. Deputados e senadores comprometidos com candidatos e prefeitos; que se f*. Totalmente inuteis. Quem ganha dinheiro com isso tambem.
Para abrir o comércio é um deus nos acuda, para gastar bilhões em eleição tem porque tem que ter. Fala mal de bolsonaro quando ele critica a histeria do vírus e prejudica o comércio, entretanto adiar as eleições é histeria, algo totalmente despendioso e inútil para o brasil. Dinheiro público para pagar parte de dívida de políticos é sempre bem vinda. O país já gastou bilhões com o coronavírus e um gasto deste que é desnecessário para o atual momento deve ser uma oportunidade para algo que o país clama: a unificação das eleições. O brasil pára a cada dois anos por causa de eleições, governadores, principalmente os do nordeste, param tudo para se dedicarem exclusivamente a fazer prefeitos. Os gastos diretos e indiretos são estrastoféricos. Os custos políticos, imensuráveis.
Resumindo: Apesar do calendário, este é um momento ímpar para extripar um dos maiores mal que temos, eleições a cada dois anos. Quem ganha com isso é que está reclamando e preocupado. Isso é dor-de-cabeça de político, não da população.
Só lembrando que a previsão do surto é setembro. E lembrar que na China o vírus voltou a atacar.
Vai ser mais fundo partidários gasto esse ano, vai ser mais gasto com a justiça eleitoral para organizar as eleições. Vamos continuar jogando dinheiro fora.
Quando é que o brasileiro vai aprender que a eleição tem que ser unificada. Vamos continuar rasgando dinheiro e continuar sem estrutura. Será que não estão percebendo que o problema todo é a falta de estrutura de saúde no mundo inteiro.