Senadora tem forte densidade eleitoral e influência política para fortalecer quem apoiar, embora tenha ficado fora do debate desde a eleição de 2018; opções vão da base do governo Dino à candidatura própria no Cidadania
Mesmo distante do debate político-eleitoral desde a sua eleição para o Senado, em 2018, a senadora Eliziane Gama (Cidadania) entra na reta final das costuras partidárias como trunfo na sucessão de São Luís.
Principal nome da legenda no estado, a parlamentar é cortejada pelos dois principais candidatos da base do governo Flávio Dino (PCdoB) – Duarte Júnior (PRB) e Neto Evangelista (DEM) – mas ainda aposta em uma candidatura própria da legenda.
A principal questão envolvendo Eliziane é a sucessão do próprio Flávio Dino, em 2022.
Tanto Duarte Jr. quanto Neto Evangelista têm apoio dos dois nomes já postos para as eleições estaduais: Duarte é o candidato do vice-governador Carlos Brandão (PRB); Evangelista está no projeto do senador Weverton Rocha (PDT).
Ao mais próximos, Eliziane avalia que seguir para um lado ou para o outro significará avalizar um dos dois nomes, jogando contra si própria, que também sonha com a sucessão de Dino.
A saída seria, então, o lançamento de um candidato do próprio Cidadania, que marcaria posição ao seu lado na capital maranhense – o pastor Enos Costa Ferreira é cogitado.
O problema é o tempo hábil para viabilização deste candidato, que já pode ter perdido o timming eleitoral – o que pode ser ainda mais prejudicial à própria senadora.
De qualquer forma, tanto Evangelista quanto Duarte – e seus respectivos aliados – vão continuar a cortejar Eliziane, indicando, inclusive, composição de chapa.
Caberá a ela a perspicácia de se posicionar de um lado ou de outro – ou de lado algum – tendo em vista seu próprio projeto eleitoral.
Mas o preço desta decisão será cobrado em 2022…
Não votei em 2016 agora votaria fácil com esse bando de menino a melhor opção seria ela