Deputado que teve a candidatura a prefeito descartada pelo PSDB diz que está conversando com outras legendas – sem dizer quais – estratégia usada também por outros sem-partido interessados na disputa em São Luís
O deputado estadual Wellington do Curso (ainda no PSDB), usou a estratégia típica dos que perderam a força em sua própria legenda para justificar sua permanência como pré-candidato a prefeito de São Luís.
– O segredo é a alma do negócio – disse o deputado ao jornal O EstadoMaranhão, quando perguntado que partidos já o sondaram.
A resposta de Wellington – além de despropositada, uma vez que ele sequer tem janela para trocar de partido em 2020 (entenda aqui) – é padrão daqueles que estão em dificuldades para viabilizar candidatura, tendo ou não legendas, como é o caso dos também deputados estaduais Duarte Júnior (PCdoB) e Dr. Yglésio (sem partido).
O blog Marco Aurélio D’Eça, aliás, já tratou da situação dos três parlamentares, ainda no ano passado, no post “Os três quase ex-pré-candidatos na sucessão de São Luís”.
Sem partido desde que deixou o PDT, Yglésio usa resposta parecida com a de Wellington do Curso quando perguntado por qual legenda pretende concorrer a prefeito.
Duarte Júnior, por sua vez, até tem partido interessado em seu passe – o PRB, do vice-governador Carlos Brandao – mas parece receoso em deixar o PCdoB e se inviabilizar com o governador Flávio Dino.
O certo é que 2020 chega para estes pré-candidatos com a certeza do afunilamento na disputa pela Prefeitura de São Luís.
E só aqueles que tiverem credibilidade para convencer, primeiramente, os partidos políticos, responsáveis por viabilizar as candidaturas, chegarão à próxima fase.
Caso contrário, ficarão apenas na vontade…