Primeiro “diálogo” – para usar uma expressão do próprio governador – foi iniciado após declarações desencontradas tanto dele quanto do senador; “proposta” é de unidade em torno da candidatura de Rubens júnior
Apesar da costumeira foto antijornalística, feita para espalhar na mídia alinhada, foi em clima de constrangimento o início do encontro de ontem entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o senador Weverton Rocha (PCdoB), o primeiro após declarações desencontradas de ambos, no final de 2019.
Dino vinha se mostrando contrariado com a ostensividade com que Rocha vinha tratando a sucessão de 2022, atropelando o debate de 2020; e deu o troco, voluntariamente ou não, afirmando que a candidatura do seu vice, Carlos Brandão (PRB), “era natural no grupo para 2022”.
A conversa, testemunhada pelo deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), e pelo presidente da Famem, Erlânio Xavier (PDT) – hoje o lugar-tenente do senador no Maranhão – foi ao poucos ganhando ares de reaproximação velada.
E terminou com uma”tese” igualmente velada, mas que ficou clara na mente de todos os presentes: o PCdoB quer o PDT na campanha comunista à Prefeitura de São Luís, como início de uma aliança que passa por 2022. O PDT, por sua vez, quer uma aliança com o PCdoB em São Luís, desde que tenha as garantias de reciprocidade em 2022.
A ideia ficou no ar, sem “sim ou não” de nenhuma das partes; mas serviu como esboço do que será discutido nas próximas conversas.
E assim encerrou-se o “primeiro diálogo” entre Weverton Rocha e Flávio de Dino…
ótimo, já tô com minha pipoca pronta pra acompanhar as melhores propostas. Por enquanto, Rubens tá na frente no meu conceito.